quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Reforma Ortográfica

ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA  (1990)
                                      Base I
Do Alfabeto e dos Nomes próprios estrangeiros e seus derivados
    1º O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:
a A    (á)                                n N     (ene)
b B    (bê)                              o O     (ó)
c C    (cê)                              p P     (pê)
d  D   (dê)                             q Q     (quê)
e E    (é)                                 r R      (erre)
f F     (efe)                              s S      (esse)
g G    (gê ou guê)                    t T       (tê)
h H    (agá)                            u U     (u)
i I       (i)                                v V      (vê)
j J      (jota)                          w W     (dáblio)
k K    (capa ou cá)                x X      (xis)
l L     (ele)                             y Ý      (ípsilon)
m M  (eme)                           z Z      (zê)
Obs.: 1 - Além destas letras, usam-se o ç (cê) cedilhado) e os seguintes dígrafos: rr (erre duplo), ss (esse duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu (quê-u).
        2 - Os nomes das letras acima sugeridos não excluem outras formas de as designar.
    2º As letras K, w, e y, usam-se nos seguintes casos especiais:
a) Em antropónimos/antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, frankliniano; Kant, kantiano, Darwin, darwiniano; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor, taylorista; b) Em topónimos/topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kwañza, Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano;
c)  Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TWA, KLM; K-potássio (de kalium) W-oeste (West); Kg-quilograma, Km-quilómetro, KW-kilowatt, yd-jarda(yard); Watt.
    3º Em congruência com o número anterior, matêm-se nos vocábulos derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros quaisquer combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares à nossa escrita que figurem nesses nomes: comtista, de Comte, garretiano, de Garret;jeffersónia/jeffersônia, de Jefferson; mülleriano, de Müller, shakespeariano, de Shakespeare. Os vocábulos autorizados registarão grafias alternativas admissíveis, em casos de divulgação de certas palavras de tal tipo de origem (a exemplo de fúcsia/fúchsia e derivados, buganvília/buganvílea/bouganvíllea).
    4º Os dígrafos finais de origem hebraica ch, ph, e th, podem conservar-se em forma onomásticas da tradição bíblica, como Baruch, Loth, Moloch, Ziph, ou então simplificar-se: Baruc, Lot, Moloc, Zif. Se qualquer um destes dígrafos, em formas do mesmo tipo, é invarialvelmente mudo, elimina-se:  José, Nazaré,  em vez de Joseph, Nazareth;e se algum deles, por força do uso, permite adaptação, substitui-se, recebendo uma adição vocálica: Judite, em vez de Judith.
    5º As consoantes finais grafadas b, c, d, g, e t mantêm-se, quer sejam mudas quer proferidas nas formas onomásticas em que o uso as consagrou, nomeadamente antropónimos/antropônimos e topónimos/topônimos da tradição bíblica: Jacob, Job,
Moab, Isaac, David, Gad; Gog, Magog; Bensabat, Josafat. Integram-se também nesta forma: Cid,  em que o d é sempre pronunciado; Madrid e Valladolid, em que o d  ora é pronunciado, ora não; e Calecut ou Calicut, em que o t se encontra nas mesmas condições. Nada impede, entretanto, que dos antropónimos/antro´pônimos em apreço sejam usados sem a consoante final Jó, Davi e Jacó.
    6º Recomenda-se que os topónimos/topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente. Exemplo:Anvers, substituido por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo; Garonne, por Garona; Géneve por Genebra; Jutland por Jutlândia; Milano por Milão; München por Munique; Torino  por Turim; Zürich  por  Zurique,  etc.
 
Base II
Do h inicial e final
    1º O h  inicial emprega-se:
a)  Por força da etimologia:  haver, hélice, hera, hoje, hora, homem, humor; b)   Em virtude de adoção convencional: hã?, hem?, hum!
    2º O  h  inicial suprime-se:
a)  Quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente consagrada pelo uso:  erva,  em vez de  herva;  e, portanto,  ervaçal, ervanário, ervoso (em contraste com  herbáceo, herbanário, herboso,  formas de origem erudita); b)  Quando, por via de composição, passa a interior e o elemento em que figura se aglutina ao precedente:  biebdomadário, desarmonia, desumano, exaurir, inábil, lobisomem, reabilitar, reaver.
    3º O  h  inicial mantém-se, no entanto, quando uma palavra composta pertence a um elemento que está ligado ao anterior por meio de hífen:  anti-higiénico/anti-higiênico, contra-haste, pré-história, sobre-humano.     4º O  h  final emprega-se em interjeições:  ah! oh!
 
Base III
Da homofonia de certos grafemas consonânticos
Dada a homofonia existente entre certos grafemas consonânticos, torna-se necessário diferenciar os seus empregos, que fundamentalmente se regulam pela história das palavras. É certo que a variedade das condições em que se fixam na escrita os grafemas consonânticos homófonos nem sempre permite fácil fiferenciação dos casos em que se deve empregar uma letra e daqueles em que, diversamente, se deve empregar outra, ou outras, a representar o mesmo som. Nesta conformidade, importa notar, principalmente, os seguintes casos:
    1º Distinção gráfica entre  ch e  x: achar, archote, bucha, capacho, capucho, chamar, chave, Chico, chiste, chorar, colchão, colchete, endecha, estrebucha, facho, ficha, flecha, frincha, gancho, inchar, macho, mancha, murchar, nicho, pachorra, pecha, pechincha, penacho, rachar, sachar, tacho; ameixa, anexim, baixel, baixo, bexiga, bruxa, coaxar, coxia, debuxo, deixar, eixo, elixir, enxofre, faixa, feixe, madeixa, mexer, oxalá, praxe, puxar, rouxinol, vexar, xadrez, xarope, xenofobia, xerife, xícara.
    2º Distinção gráfica entre g,  com valor de fricativa palatal, e j: adágio, alfageme, Álgebra, algema, algeroz, Algés, algibebe, algibeira, álgido, almargem, Alvorge, Argel, estrangeiro, falange, ferrugem, frigir, gelosia, gengiva, gergelim, geringonça, Gibraltar, ginete, ginja, girafa, gíria, herege, relógio, sege, Tânger, virgem; adjectivo, ajeitar, ajeru (nome de planta indiana e de uma espécie de papagaio), canjerê, canjica, enjeitar, granjear, hoje, intrujice, jecoral, jejum, jeira, jeito, Jeová, jenipapo, jequiri, jequitibá, Jeremias, Jericó, jerimum, Jerónimo, Jesus, jibóia, jiquipanga, jiquiró, jiquitaia, jirau, jiriti, jitirama, laranjeira, lojista, majestade, majestoso, manjerico, manjerona, mucujê, pajé, pegajento, rejeitar, sujeito, trejeioto.
    3º Distinção gráfica entre as letras, s, ss, c, ç,  e x,  que representam sibilantes surdas:  ânsia, ascensão, aspersão, cansar, conversão, esconso, farsa, ganso, imenso, mansão, mansarda, manso, pretrensão, remanso, seara, seda, Seia, Sertã, Sernancelhe, serralheiro, Singapura, Sintra, sisa, tarso, terso, valsa; abadessa, acossar, amassar, arremessar, Asseiceira, asseio, atravessar, benesse, Cassilda, codesso (identicamente Codessal  ou Codassal, Codesseda, Codessoso, etc.), crasso, devassar, dossel, egresso, endossar, escasso, fosso, gesso, molosso, mossa, obsessão, pêssego, possesso, remessa, sossegar,; acém, acervo, alicerce, cebola, cereal, Cernache, cetim, Cinfães, Escócia, Macedo, obcecar, percevejo; açafate, açorda, açúcar, almaço, atenção, berço, Buçaco, caçange, caçula, caraça, dançar, Eça, enguiço, Gonçalves, inserção, linguiça, maçada, Mação, maçar, Moçambique, Monção, muçulmano, murça, negaça, pança, peça, quiçaba, quiçaça, quiçama, Seiça, (grafia que pretere as erróneas/errôneas Ceiça e Ceissa),  Seiçal, Suiça, terço; auxílio, Maximiliano, Maximino, máximo, próximo, sintaxe.
    4º Distinção gráfica entre  s  de fim de sílaba (inicial ou interior) e  x  e  z  com idêntico valor fónico/fônico: adestrar, Calisto, escusar, esdrúxulo, esgotar, esplanada, esplêndido, espontâneo, espremer, esquisito, estender, Estremadura, Estremoz, inesgotável; extensão, explicar, extraordinário, inextricável, inexperto, sextante, têxtil,; capazmente, infelizmente, velozmente.  De acordo com esta distinção convém notar dois casos:
a) Em final de sílaba que não seja final de palavra, o  x=s  muda para  s  sempre que está precedido de  i  ou  u: justapor, justalinear, misto, sistino (cf. Capela Sistina),  Sisto, em vez de juxtapor, juxtalinear, mixto, sixtina, Sixto; b) Só nos advérbios em -mente  se admite  z,  com valor idêntico ao de  s,  em final de sílaba seguida de outra consoante (cf.  capazmente,  etc.); de contrário, o  s, toma sempre o lugar de z: Biscaia,  e não  Bizcaia;
     5º Distinção gráfica entre  s  final de palavra e x  e  z  com idêntico valor fónico/fônico:  aguarrás, aliás, anis, após, atrás, através, Avis, Brás, Dinis, Garcês, gás, Gerês, Inês, íris, Jesus, jus, lápis, Luís, país, português, Queirós, quis, retrós, revés, Tomás, Valdês; cálix, Félix, Fénix, flux; assaz, arroz, avestruz, dez, diz, fez (substantivo e forma do verbo fazer),  fiz, Forjaz, Galaaz, giz, jaez, matiz, petiz, Queluz, Romariz, [Arcos de] Valdevez, Vaz. A propósito, deve observar-se que é inadmissível z  final equivalente a s  em palavra não oxítona:  Cádis,  e não  Cádiz      6º Distinção gráfica entre as letras interiores  s, x  e  z,  que representam sibilantes sonoras:  aceso, analisar, anestesia, artesão, asa, asilo, Baltasar, besouro, besuntar, blusa, brasa, brasão, Brasil, brisa, [Marco de] Canaveses, coliseu, defesa, duquesa, Elisa, empresa, Ermesinde, Esposende, frenesi ou frenesim, frisar, guisa, improviso, jusante, liso, lousa, Lousã, Luso (nome de lugar, homónimo/homônimo de  Luso, nome mitológico),  Matosinhos, Meneses, Narciso, Nisa, obséquio, ousar, pesquisa, portuguesa, presa, raso, represa, Resende, Sacerdotisa, Sesimbra, Sousa, surpresa, tisana, transe, trânsito, vaso; exalar,exemplo, exibir, exorbitar, exuberante, inexato, inexorável; abalizado, alfazema, Arcozelo, autorizar, azar, azedo, azo, azorrague, baliza, buzina, búzio, comezinho, deslizar, deslize, Ezequiel, fuzileiro, Galiza, guizo, helenizar, lambuzar, lezíria, Mouzinho, proeza, sazão, urze, vazar, Veneza,
 
 
BASE IV
Das sequûncias consonânticas
     1º  O  c,  com valor de oclusiva velar, das sequências interiores  cc (segundo c  com valor de sibilante)  cç  e  ct  e o  p  das sequências interiores  pc  (com valor de sibilante),  pç  e  pt,  ora se conservam, ora se eliminam.
     Assim:
a) Conservam-se nos casos em que são invariavelmente proferdos nas pronúncias cultas da língua: compacto, convicção, convicto, ficção, friccionar, pacto, pictural; adepto, apto, díptico, erupção, eucalipto, inepto, núpcias, rapto; b) Eliminam-se nos casos em que são invariavelmente mudos nas pronúncias cultas da língua:  ação, acionar, afetivo, aflição, aflito, ato, coleção, coletivo, direção, diretor, exato, objeção; adoção, adotar, batizar, Egito, ótimo;
c) Conservam-se ou eliminam-se facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer geral quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: aspecto e aspeto, cacto e cato, caracteres e carateres, dicção e dição; facto e fato, sector e setor; ceptro e cetro, concepçãoe conceção, corrupto e corruto, recepção e receção;
d) Quando, nas sequências interiores  mpc, mpç  e  mpt  se eliminar o  p  de acordo com o determinado nos parágrafos precedentes, o  m  passa a  n,  escrevendo-se, respetivamente, nc, nç  e  nt:assumpcionista e assuncionista; assumpção e assunção; assumptível e assuntível; permptório e perentório, sumptuoso e suntuoso, sumptuosidade e suntuosidade,
     2º Conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer fgeral, quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: o  b  da sequência  bd, em  súbdito;  o  b  da sequência  bt,  em  subtil  e seus derivados;   o  g  da sequência  gd,  em  amígdala, amigdalácea, amigdalar, amigdalato, amigdalite, amigdalóide, amigdalopatia, amigdalotomia;  o  m  da sequência  mn,  em  amnistia, amnistiar, idemne, indemnidade, indemnizar, omnímodo, omnipotente, omnisciente, etc.;  o  t  da sequência  tm,  em aritmética  e  aritmético.
 
 
BASE V
Das vogais átonas
   1º O emprego do  e  e do  i,  assim como o do  o  e do  u ,  em sílaba átona, regula-se fundamentalmente pela etimologia e por particularidades da história das palavras. Assim se estabelecem variadíssimas grafias:
a) Com  e  e  i,: ameaça, amealhar, antecipar, arrepiar, balnear, boreal, campeão, cardeal, (prelado, ave, planta; diferente de  cardial = «relativo à cárdia»),  Ceará, côdea, enseada, enteado, Floreal, janeanes, lêndea, Leonardo, Leonel, Leonor, Leopoldo, Leote, linear, meão, melhor, nomear, peanha, quase ( em vez de  quási), real, semear, semelhante, várzea; ameixial, Ameixieira, amial, amieiro, arrieiro, artilharia, capitânia, cordial(adjectivo e substantivo), corriola, crânio, criar, diante, diminuir, Dinis, feregial, Filinto, Filipe (e identicamente  Filipa, Filipinas, etc.,), freixial, giesta, Idanha, igual, imiscuir-se, inigualável, lampião, limiar, Lumiar, lumieiro, pátio, pior, tigela, tijolo, Vimieiro, Vimioso; b) Com o  e  u: abolir, Alpendurada, assolar, borboleta, cobiça, consoada, consoar, costume, díscolo, êmbolo, engolir, epístola, esbaforir-se, esboroar, farandola, femoral, Freixoeira, girândola, goela, jocoso, mágoa, névoa, nódoa, óbolo, Páscoa, Pascoal, Pascoela, polir, Rodolfo, távoa, tavoada, távola, t^mbola, veio (substantivo e forma do verbo vir); açular, água, aluvião, arcuense, assumir, bulir, camândulas, curtir, curtume, embutir, entupir, fémur/fêmur, fístula, glândula, ínsua, jucundo, légua, Luanda, lucubração, lugar, mangual, Manuel, míngua, Nicarágua, pontual, régua, tábua, tabuada, tabuleta, trégua, virtualha.
   2º Sendo muito variadas as condições etimológicas e histórico-fonéticas em que se fixam graficamente e  e  i  ou  o  e  u  em sílaba átona, é evidente que só a consulta dos vocabulários ou dicionários pode indicar, muitas vezes, se deve empregar-se  e  ou  i,  se  o  ou  u. Há, todavia, alguns casos em que o uso dessas vogais pode ser facilmente sistematizado. Convém fixar os seguintes:
a) Escrevem-se com e,  e não com i, antes da sílaba tónica/tônica, os substantivos e adjectivos que precedem de substantivos terminados em -eio  e  -eia,  ou com eles estão em relação direta. Assim se regulam:  aldeão, aldeola, aldeota  por  aldeia; areal, areeiro, areento, Areosa, por  areia; aveal ~por  aveia; baleal  por  baleia; cadeado  por  cadeia; candeeiro  por  candeia; centeeiro e  centeeira  por  centeio; colmeal  e  colmeeiro  por  colmeia; correada  e  correame por  correia;
b) Escrevem-se igualmente com  e,  antes de vogal ou ditongo da sílaba tónica/tônica, os derivados de palavras que terminam em  e  acentuado (o qual pode representar um antigo hiato;ea,ee): galeão, galeota, galeote,  de galé; coreano,  de  Coreia; dameano,  de  Daomé; guineense,  de  Guiné; poleame  e  poleeeiro,  de  polé;
c) Escrevem-se com  i,  e não com  e,  antes da sílaba tónica/tônica, os adjectivos e substantivos derivados em que entram os sufixos mistos de formação vernácula  -iano  e  -iense,  os quais são o resultado da combinação dos sufixos -ano  e  -ense  com um  i  de origem analógica (baseado em palavras onde -ano  e  -ense  estão precedidos de  i  pertencente ao tema:  horaciano, italiano, duriense, flaviense, etc.): açoriano, acriano (de Acre), camoniano, goisiano (relativo a Damião de Góis), siniense (de  Sines), sofocliano, torriano, torriense [de Torre(es)];
d) Uniformizam-se com as terminações -io  e  -ia (átonas), em vezde -eo e  -ea, os substantivos que constituem variações, obtidas por ampliação, de outros substantivos terminados em vogal: cúmio(popular), de cume; hástia,  de  haste; réstia,  do antigo  reste; véstia,  de  veste;
e) Os verbos em  -ear  podem distinguir-se praticamente grande número de vezes dos verbos em -iar, quer pela formação, quer pela conjugação e formação ao mesmo tempo. Estão no primeiro caso todos os verbos que se prendem a substantivos em  -eio  ou  -eia  (sejam formados em português ou venham já do latim); assim se regulam:  aldear,  por  aldeia; alhear,  por  alheio; cear,  por ceia; encadear  por  cadeia; pear,  por peia;  etc. Estão no segundo caso todos os verbos que tem normalmente flexões rizotónicas/rizotônicas em -eio, -eias.  etc.:clarear, delinear, devanear, falsear, granjear, guerrear, hastear, nomear, sem~ear,  etc. Existem, no entanto, verbos em -iar,  ligados a substantivos com as terminações átonas -ia  ou  -io,  que admitem variantes na conjugação: negoceio  ou negocio (cf. negócio); premeio  ou  premio ( cf, prémio/prêmio), etc.;
f) Não é lícito o emprego do u  final átono em palavras de origem latina. Escreve-se, por isso:  moto, em vez de  mótu (por exemplo, na expressão  de moto próprio); tribo,  em vez de  tríbu;
g) Os verbos em -oar  distinguem-se praticamente dos verbos em  -uar  pela sua conjugação nas formas rizotónicas/rizotônicas, que têm sempre  o  na sílaba acentuada:  abençoar  com  o,  como abençoo, abençoas, etc.; destoar, com o,  como destoo, destoas, etc.; mas acentuar, com u, como acentuo, acentuas, etc.
 
BASE VI
Das vogais nasais
    Na representação das vogais nasais devem observar-se os seguintes preceitos:
    1º Quando uma vogal nasal ocorre em fim de palavra, ou em fim de elemento seguido de hífen, representa-se a nasalidade pelo til, se essa vogal é de timbre a; por m,  se possui qualquer outro timbre e termina a palavra; e por n,  se é de timbre diverso de a  e está seguida de s: afã, grã, Grã-Bretanha, lã, órfá, sã-braseiro (forma  dialetal; o mesmo que são-brasense=de S.Brás de Alportel); clarim, tom, vacum; flautins, semitons, zunzuns.
    2º Os vocábulos terminados em -ã  transmitem esta representação do a  nasal aos advérbios em -mente  que deles se formem, assim como a derivados em que entrem sufixos iniciados por z: cristãmente, sãmente; lãzudo, maçãzita, manhãzinha, romãzeira.
 
 
BASE VII
Dos Ditongos
    1º Os ditongos orais, que tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos, distribuem-se por dois grupos gráficos principais, conforme o segundo elemento do ditongo é representado por  i  ou u:ai, ei, éi, ui; au, eu, éu, iu, ou; braçais, caixote, deveis, eirado, farnéis (mas farneizinhos), goivo, goivar, lençóis, (mas lençoizinhos), tafuis, uivar, cacau, cacaueiro, deu, endeusar, ilhéu (mas ilheuzinho), mediu, passou, regougar.
    Obs.: Admitem-se, todavia, excecionalmente à parte destes dois grupos, os ditongos grafados  ae (=âi  ou  ai) e ao (=âu ou au):  o primeiro, representado nos antropónimos/antropônimos Caetano e  Caetana,  assim como nos respectivos derivados e compostos (caetaninha, são-caetano,etc); o segundo, representado nas combinações da preposição a  com as formas masculinas do artigo ou pronome demonstrativo o, ou seja, ao  e  aos.
    2º Cumpre fixar, a propósito dos ditongos orais, os seguintes preceitos partivulares:
a) É o ditongo grafado ui,  e não a sequência vocálica grafada  ue,  que se emprega nas  formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e igualmente na da 2ª pessoa do singular do imperativo dos verbos em -uir: constituis, influi, retribui.  Harmonizam-se, portanto,  essas formas com todos os casos de ditongo grafado  ui  de sílaba final ou fim de palavra (azuis, fui, Guardafui, Rui, etc.); e ficam assim em paralelo fráfico-fonético com as formas de  2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e de 2ª pessoas do singular do imperativo dos verbos em -air,  e em -oer: atraia, cai, sai; móis, remói, sói;           b) É o ditongo grafado ui  que representa sempre, em palavras de origem latina, a união de um u  a um i  átono seguinte. Nãodivergem, portanto, formas como fluido  de formas como gratuito.  E isso não impede que nos derivados de formas daquele tipo as vogais grafadas  u  e i se separem: fluídico, fluidez (u-i);
          c)  Além dos ditongos orais propriamente ditos, os quais são todos decrescentes,  admite-se, como é sabido, a existência de ditongos crescentes. Podem considerar-se no número deles as sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas, tais as que se representam graficamente por ea, eo, ia, ie, io, oa, ua, ue, uo:áurea, áureo, calúnia, espécie, exímio, mágoa, ténue, tríduo.

    3º Os ditongos nasais, que na sua maioria tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos,  pertencem graficamente a dois tipos fundamentais: ditongos representados por vogal com til e  semivogal; ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m. Eis a indicação de uns e outros:
          a)  Os ditongos representados por vogal com til e semivogal são quatro, considerando-se apenas a língua padrão contemporânea:  ãe (usado em vocabulos oxítonos e derivados), ãi (usado em vocábulos anoxítonos e derivados, ão  e  õe.  Exemplos:  cães, Guimarães, mãe, mãezinha; ´cãibas, cãibeiro, cãibra, zãibo; mão, mãozinha, não, quão, sotãozinho, tão; Camões, orações, oraçõezinhas, põe, repões. Ao lado de tais ditongos pode, por exemplo, colocar-se o ditongo u~i; mas este, emborase exmplifiqr ampliação, de outros substantivos terminados em vogal: cúmio(popular), de cume; hástia,  de  haste; réstia,  do antigo  reste; véstia,  de  veste;
e) Os verbos em  -ear  podem distinguir-se praticamente grande número de vezes dos verbos em -iar, quer pela formação, quer pela conjugação e formação ao mesmo tempo. Estão no primeiro caso todos os verbos que se prendem a substantivos em  -eio  ou  -eia  (sejam formados em português ou venham já do latim); assim se regulam:  aldear,  por  aldeia; alhear,  por  alheio; cear,  por ceia; encadear  por  cadeia; pear,  por peia;  etc. Estão no segundo caso todos os verbos que tem normalmente flexões rizotónicas/rizotônicas em -eio, -eias.  etc.:clarear, delinear, devanear, falsear, granjear, guerrear, hastear, nomear, sem~ear,  etc. Existem, no entanto, verbos em -iar,  ligados a substantivos com as terminações átonas -ia  ou  -io,  que admitem variantes na conjugação: negoceio  ou negocio (cf. negócio); premeio  ou  premio ( cf, prémio/prêmio), etc.;
f) Não é lícito o emprego do u  final átono em palavras de origem latina. Escreve-se, por isso:  moto, em vez de  mótu (por exemplo, na expressão  de moto próprio); tribo,  em vez de  tríbu;
g) Os verbos em -oar  distinguem-se praticamente dos verbos em  -uar  pela sua conjugação nas formas rizotónicas/rizotônicas, que têm sempre  o  na sílaba acentuada:  abençoar  com  o,  como abençoo, abençoas, etc.; destoar, com o,  como destoo, destoas, etc.; mas acentuar, com u, como acentuo, acentuas, etc.
 

BASE VI
Das vogais nasais
    Na representação das vogais nasais devem observar-se os seguintes preceitos:
    1º Quando uma vogal nasal ocorre em fim de palavra, ou em fim de elemento seguido de hífen, representa-se a nasalidade pelo til, se essa vogal é de timbre a; por m,  se possui qualquer outro timbre e termina a palavra; e por n,  se é de timbre diverso de a  e está seguida de s: afã, grã, Grã-Bretanha, lã, órfá, sã-braseiro (forma  dialetal; o mesmo que são-brasense=de S.Brás de Alportel); clarim, tom, vacum; flautins, semitons, zunzuns.
    2º Os vocábulos terminados em -ã  transmitem esta representação do a  nasal aos advérbios em -mente  que deles se formem, assim como a derivados em que entrem sufixos iniciados por z: cristãmente, sãmente; lãzudo, maçãzita, manhãzinha, romãzeira.
 
 
BASE VII
Dos Ditongos
    1º Os ditongos orais, que tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos, distribuem-se por dois grupos gráficos principais, conforme o segundo elemento do ditongo é representado por  i  ou u:ai, ei, éi, ui; au, eu, éu, iu, ou; braçais, caixote, deveis, eirado, farnéis (mas farneizinhos), goivo, goivar, lençóis, (mas lençoizinhos), tafuis, uivar, cacau, cacaueiro, deu, endeusar, ilhéu (mas ilheuzinho), mediu, passou, regougar.
    Obs.: Admitem-se, todavia, excecionalmente à parte destes dois grupos, os ditongos grafados  ae (=âi  ou  ai) e ao (=âu ou au):  o primeiro, representado nos antropónimos/antropônimos Caetano e  Caetana,  assim como nos respectivos derivados e compostos (caetaninha, são-caetano,etc); o segundo, representado nas combinações da preposição a  com as formas masculinas do artigo ou pronome demonstrativo o, ou seja, ao  e  aos.
    2º Cumpre fixar, a propósito dos ditongos orais, os seguintes preceitos partivulares:
a) É o ditongo grafado ui,  e não a sequência vocálica grafada  ue,  que se emprega nas  formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e igualmente na da 2ª pessoa do singular do imperativo dos verbos em -uir: constituis, influi, retribui.  Harmonizam-se, portanto,  essas formas com todos os casos de ditongo grafado  ui  de sílaba final ou fim de palavra (azuis, fui, Guardafui, Rui, etc.); e ficam assim em paralelo fráfico-fonético com as formas de  2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e de 2ª pessoas do singular do imperativo dos verbos em -air,  e em -oer: atraia, cai, sai; móis, remói, sói;           b) É o ditongo grafado ui  que representa sempre, em palavras de origem latina, a união de um u  a um i  átono seguinte. Nãodivergem, portanto, formas como fluido  de formas como gratuito.  E isso não impede que nos derivados de formas daquele tipo as vogais grafadas  u  e i se separem: fluídico, fluidez (u-i);
          c)  Além dos ditongos orais propriamente ditos, os quais são todos decrescentes,  admite-se, como é sabido, a existência de ditongos crescentes. Podem considerar-se no número deles as sequências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas, tais as que se representam graficamente por ea, eo, ia, ie, io, oa, ua, ue, uo:áurea, áureo, calúnia, espécie, exímio, mágoa, ténue, tríduo.

    3º Os ditongos nasais, que na sua maioria tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos,  pertencem graficamente a dois tipos fundamentais: ditongos representados por vogal com til e  semivogal; ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m. Eis a indicação de uns e outros:
          a)  Os ditongos representados por vogal com til e semivogal são quatro, considerando-se apenas a língua padrão contemporânea:  ãe (usado em vocabulos oxítonos e derivados), ãi (usado em vocábulos anoxítonos e derivados, ão  e  õe.  Exemplos:  cães, Guimarães, mãe, mãezinha; ´cãibas, cãibeiro, cãibra, zãibo; mão, mãozinha, não, quão, sotãozinho, tão; Camões, orações, oraçõezinhas, põe, repões. Ao lado de tais ditongos pode, por exemplo, colocar-se o ditongo u~i; mas este, emborase exmplifique numa forma popular como r~ui=ruim, representa-se sem o til nas formas  muito e mui, por obediência à tradição;
         b)  Os ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal n  são dois: am  e em. Divergem, porém, nos seus empregos:
                i) am (sempre átono) só se emprega em flexões verbais: amam, deviam, escreveram, puseram;
                ii) em (tónico/tônico, ou átono) emprega-se em palavras de categorias morfológicas diversas, incluindo flexões verbais, e pode apresentar variantes gráficas determinadas pela posição e  pela acentuação: bem, Bembom, Bemposta, cem, devem, nem, quem, sem, tem, virgem, Bencanta, Benfeito, Benfica, benquisto, bens, enfim, enquanto, homenzarrão, homenzinho, nuvenzinha, tens, virgens, amén, (variação de ámen), armazém, convém, mantém, ninguém, porém, Santarém, também; convêm, mantêm, têm (3ªs pessoas do plural);  armazéns, desdéns, convéns, reténs, Belenzada, vintenzinho.
ue numa forma popular como r~ui=ruim, representa-se sem o til nas formas  muito e mui, por obediência à tradição;
         b)  Os ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal n  são dois: am  e em. Divergem, porém, nos seus empregos:
                i) am (sempre átono) só se emprega em flexões verbais: amam, deviam, escreveram, puseram;
                ii) em (tónico/tônico, ou átono) emprega-se em palavras de categorias morfológicas diversas, incluindo flexões verbais, e pode apresentar variantes gráficas determinadas pela posição e  pela acentuação: bem, Bembom, Bemposta, cem, devem, nem, quem, sem, tem, virgem, Bencanta, Benfeito, Benfica, benquisto, bens, enfim, enquanto, homenzarrão, homenzinho, nuvenzinha, tens, virgens, amén, (variação de ámen), armazém, convém, mantém, ninguém, porém, Santarém, também; convêm, mantêm, têm (3ªs pessoas do plural);  armazéns, desdéns, convéns, reténs, Belenzada, vintenzinho.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Call of Duty: Modern Warfare 2

Call of Duty: Modern Warfare 2 (também conhecido como Modern Warfare 2 ou MW2) é um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Infinity Ward e distribuído pela Activision para as plataformas Microsoft Windows, Playstation 3 e Xbox 360. Anunciado oficialmente em 11 de fevereiro de 2009, foi lançado mundialmente em 10 de novembro de 2009.
É o sexto lançamento relacionado à série Call of Duty, sendo uma sequência direta de Call of Duty 4: Modern Warfare, trazendo uma continuação da história desenvolvida em seu predecessor. Foi lançado em conjunção com dois outros jogos da série: Call Of Duty: Modern Warfare: Mobilized, para Nintendo DS, e Call of Duty: Modern Warfare: Reflex, uma versão portátil de Call of Duty 4 adaptada pela Treyarch para o console Wii.

Call of Duty 4: Modern Warfare

Call of Duty 4: Modern Warfare (ou Call of Duty: Modern Warfare) é um jogo eletrônico de tiro em primeira pessoa, desenvolvido pela Infinity Ward e publicado pela Activision para Microsoft Windows, Playstation 3, Xbox 360, Mac OS X e Nintendo Wii. Um jogo separado para console de mão foi feito do zero para o Nintendo DS. O jogo foi lançado na América do Norte, Austrália e Europa em novembro de 2007 para consoles e Windows. Foi lançado para o Mac em setembro de 2008 e para o Wii em novembro de 2009, recebendo o título de Reflex Edition. É o quarto jogo da série Call of Duty (excluindo pacotes de expansão), e o primeiro na linha Modern Warfare da franquia, seguido por uma sequência direta, Call of Duty: Modern Warfare 2. O jogo sai do cenário de II Guerra Mundial dos jogos anteriores da série, se passando nos dias modernos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Call of Duty: Modern Warfare 3

Call of Duty: Modern Warfare 3 (abreviado como Call of Duty: MW3) é um jogo de acção (tiro em primeira pessoa) actualmente em desenvolvimento. Vai ser o oitavo jogo da série Call of Duty e o terceiro da saga Modern Warfare. A Sledgehammer Games, um dos estúdios da Activision, está a apontar para um jogo "livre de erros" ("bug free" em inglês) pela primeira vez na série, estabelecendo assim uma meta para as pontuações de crítica do site Metacritic acima de 95%. Será também o primeiro jogo da série a ter suporte para jogadores daltónicos.


Jogabilidade

A Infinity Ward revelou que Modern Warfare 3 contará com um novo modo de sobrevivência. A nova modalidade contará com até dois jogadores lutando nível após nível de inimigos cada vez mais dificeis. Ao contrário de outros jogos video onde os inimigos aparecem em locais fixos, os inimigos neste modo vai gerar em torno do jogador para que eles possam se aproximar do jogador de uma posição taticamente vantajosa. Enquanto os jogadores combatem os inimigos, eles vão ganhando dinheiro. Mais dinheiro é ganho por marcar headshots, tendo alta precisão e tomar menos dano em geral. Para cada morte, eles podem usar seu dinheiro para comprar itens, novas armas, upgrades e munição. Outro exemplo de ganhar mais dinheiro é por consecutivamente matar os inimigos rapidamente: matando um inimigo e, em seguida, outro após um período de tempo prolongado não será mais tão gratificante como matar dois inimigos em rápida sucessão. A nova modalidade será integrado a partir de mapas do jogo multiplayer, o que significa que todos os mapas multiplayers pode ser jogado com um parceiro no modo de sobrevivência.

Gênero: Artigo de Opinião

É comum encontrar circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião.

É importante estar preparado para produzir esse tipo de texto, pois em algum momento poderão surgir oportunidades ou necessidades de expor ideias pessoais através da escrita.

Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.

O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar.

Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe:

a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que mais lhe agradam, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.

b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor.

c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem fundamentar a ideia principal do texto de modo mais consciente, e desenvolva-os.

d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal que pretende defender.

e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.

f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor.

g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto).

h) Após o término do texto, releia e observe se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e, por fim, observe se o texto como um todo é persuasivo.

Reescreva-o, se necessário.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sony Pictures pretende levar vida de Steve Jobs ao cinema, diz site

 A Sony Pictures apresentou uma oferta milionária pelos direitos cinematográficos de uma biografia autorizada sobre Steve Jobs, escrita por Walter Isaacson, ex-diretor da revista "Time", informou nesta sexta-feira o site especializado "Deadline".
Segundo o portal, o estúdio ofereceu entre US$ 1 milhão e US$ 3 milhões para um projeto que contaria com a produção de Mark Gordon ("O Resgate do Soldado Ryan", 1998), cuja agência de representação (ICM) é a mesma de Isaacson.
A Sony Pictures vem tendo sucesso ao adaptar livros para a grande tela, casos de "A Rede Social" e "Moneyball".
O livro de Isaacson será lançado nos Estados Unidos, através da editora Simon & Schuster, em 24 de outubro.
Trata-se de uma obra de 448 páginas baseada em 40 entrevistas com o co-fundador da Apple e cerca de 100 conversas com amigos de Jobs, parentes, companheiros de trabalho e concorrentes.
Segundo a publicação, Jobs colaborou em todos os aspectos com o autor do livro, embora não tenha lido o resultado final.
Em um trecho do livro divulgado para a imprensa, Jobs diz: "Fiz muitas coisas das quais não me sinto orgulhoso, como deixar a minha namorada grávida aos 23 anos, mas não há nenhum cadáver no armário que não possa se publicar".
Até agora só há um filme em que aparece a figura do empresário, chamado "Piratas do Vale do Silício", no qual o ator Noah Wyle deu vida a Jobs.
O guru tecnológico, que revolucionou o consumo eletrônico com produtos como o iPod, o iPhone e o iPad, faleceu na quarta-feira aos 56 anos de idade.
Jobs era um dos empresários mais ricos do Vale do Silício, com um patrimônio que, segundo a revista "Forbes", alcança US$ 5,1 bilhões.

Dengue será monitorada em mais 13 cidades da Paraíba

A Secretaria de Saúde da Paraíba anunciou que vai implantar uma ação de acompanhamento de casos de dengue em mais 13 municípios do estado. O Programa de Levantamento Rápido para Casos de Dengue (Liraa) deve chegar às cidade até o fim do ano para identificar os locais com maior possibilidade de incidência do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.
O programa será implantado em Bayeux, Cabedelo, Lucena, Conde, Guarabira, Itabaiana, Monteiro, Patos, Piancó, Catolé do Rocha, Sousa, Cajazeiras e Cuité. Atualmente, apenas João Pessoa, Santa Rita e Campina Grande contam com o levantamento. Conforme determinação do Ministério da Saúde, os municípios inclusos deverão elaborar o Liraa anualmente.
  Além da definição dos municípios que irão receber o programa, a Secretaria Estadual de Saúde também definiu na quinta-feira (6) o Plano Ação no Verão com representantes de 16 cidades. Segundo a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Júlia Vaz, apesar de período não ser favorável para a proliferação do mosquito transmissor, já estão sendo definidas propostas de combate e prevenção de novos casos durante o verão.
O Plano de Ações contará com palestras e distribuição de material educativo. De acordo com Júlia Vaz, algumas escolas serão escolhidas para receber jogos educativos de prevenção da dengue. O objetivo é fazer com os pais contem com o apoio das crianças na conscientização contra os focos da dengue.

Locais com pneus abandonados, residências fechadas, caixas d'água abertas ou semi-abertas, água empossada são alguns lugares mais propícios à reprodução de mosquitos transmissores.

Saúde investiga mortes em hospitais privados do DF

Brasília (AE) - Autoridades sanitárias do Distrito Federal tentam decifrar as causas da morte de três pacientes, registradas de agosto até agora em hospitais da rede particular de saúde. Todas as vítimas, duas meninas de 10 e 11 anos e uma mulher de 38, procuraram atendimento queixando-se de febre, dores de garganta e morreram menos de 24 horas depois da internação. Nenhuma delas apresentava problemas de saúde antes dos primeiros sintomas da infecção. Exames feitos nas vítimas identificaram a presença de uma bactéria comumente encontrada na garganta e na pele de 5% a 15% da população, o Streptococcus pyogenes. Mas autoridades não sabem como foi a contaminação.
Barbosa explica providências adotadas pelo governo do Distrito Federal para resolver o problemaBarbosa explica providências adotadas pelo governo do Distrito Federal para resolver o problema
"Outros exames precisam ser realizados. A bactéria foi encontrada mas não podemos ainda afirmar que a morte foi provocada por essa infecção", afirmou o secretário de Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa. O material para análise foi enviado para o Instituto Adolfo Lutz. Não há prazo para que resultado do exame seja entregue. "Mas o caso é considerado prioritário."

Apesar da mobilização, secretário garante não haver razões para se acreditar num surto. "Essa possibilidade está totalmente descartada. São casos isolados, as vítimas não tiveram contato entre si, não foram nem mesmo atendidas nos mesmos hospitais", disse Barbosa. Ele reconhece, no entanto, que os casos fogem do padrão: "A bactéria encontrada nas vítimas pode provocar infecções graves. Isso ocorre. O que destoa é o fato de ela ter atingido pessoas saudáveis, sem nenhum tipo de doença associada."

A primeira vítima foi uma menina de 10 anos, moradora do Lago Sul, em agosto. No mês seguinte, foi registrado o óbito de uma mulher de 38 anos, na cidade satélite Guará. Depois do registro de duas mortes, um alerta foi enviado para unidades de saúde. O terceiro óbito ocorreu terça: uma menina de 11 anos atendida num hospital de Taguatinga, que apresentou primeiros sintomas no sábado.

De acordo com a Secretaria de Saúde, outras duas mortes com características semelhantes foram investigadas. Elas também foram provocadas pela bactéria Streptococcus, mas um deles pneumoniae e outro, viridans. "Como se tratava de bactérias diferentes, descartamos a ligação", disse o secretário.

O Ministério da Saúde acompanha os casos, mas afirma também não haver motivo para preocupação. O diretor de Vigilância em Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch, afirma haver uma possibilidade "ínfima" de a bactéria causadora da doença apresentar uma mutação. "Casos assim chocam, mas infelizmente mortes por infecções ocorrem, tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo, sem que tenha ocorrido um erro de tratamento ou uma mudança na bactéria."

Fox garante "Os Simpsons" por mais 2 temporadas

A Fox emitiu um comunicado nesta sexta-feira para anunciar a renovação de "Os Simpsons", a comédia mais longeva da história da televisão americana, por mais duas temporadas.
O desenho, que ganhou 27 prêmios Emmy desde sua estreia em 17 de dezembro de 1989, chegará então a 25 temporadas e 559 episódios.
O comunicado da Fox põe fim aos boatos de que a falta de acordo entre o estúdio e os atores sobre os números de um novo contrato ameaçava cancelar o programa.
Embora a Fox não tenha mencionado o acordo em seu comunicado oficial, a revista especializada "The Hollywood Reporter" divulgou que o elenco de dubladores finalmente aceitou uma substancial redução de salários, mas não tão extrema como pretendia a companhia.
O conflito ficou evidente em uma nota emitida pela Fox durante esta semana.
"Após 23 temporadas, ''Os Simpsons'' segue tão criativo como sempre e continua amado por milhões de pessoas em todo o mundo. Acreditamos que esta brilhante série pode e deve continuar, mas não podemos produzir temporadas futuras sob o modelo financeiro atual", explicava a companhia.
O portal especializado "The Daily Beast" assegurou que os atores principais cobravam até agora US$ 400 mil por episódio, para temporadas com 20 capítulos no mínimo.

Michael Jackson 'ama essa droga', disse médico a Conrad Murray

 
Julgamento de Dr. Murray chegou ao fim de sua segunda semana nesta sexta-feira (7). Foto: AFP


"Conheço Michael, ele ama essa droga", teria dito um médico anterior de Michael Jackson ao doutor Conrad Murray, quando este quis averiguar onde conseguir o Propofol que o cantor pedia para poder dormir, segundo uma gravação escutada nesta sexta-feira (7) na Corte de Los Angeles.
A gravação foi apresentada durante o depoimento do detetive Scott Smith, da Polícia de Los Angeles, na segunda semana do julgamento de Murray por homicídio culposo de Michael Jackson.
No áudio, Murray diz aos detetives Scott e Orlando Martínez que trabalhava tempo integral para Jackson havia dois meses quando ele morreu aos 50 anos, em 25 de junho de 2009, por uma overdose do sedante Propofol. No entanto, já o atendia "intermitentemente" desde 2006.
É a primeira vez que a voz do cardiologista de 58 anos é ouvida no julgamento que deve durar mais três semanas e que poderá enviá-lo à prisão por quatro anos.
Murray diz aos investigadores que quando Jackson o contatou para oferecer a ele o emprego e lhe pediu que o ajudasse a dormir, ele perguntou se tinha testado remédios como Lorazepam ou Valium e que o artista respondeu que nenhum deles funcionava.
Jackson "me perguntou então que tal o Diprivan, esse funciona", disse Murray. "Diprivan é outro nome para o Propofol, que é o 'leite'", explica o médico aos detetives na reunião realizada com eles em 27 de junho na Marina del Rey, oeste de Los Angeles.
O rei do pop estava tão familiarizado com o poderoso sedativo (utilizado como anestésico em intervenções cirúrgicas) que se referia a ele como seu "leite", por sua cor branca.
"Eu disse a ele: 'mas isso não é um remédio, é necessário encomendá-lo, não sei como conseguir. Não posso te ajudar porque não tenho acesso a esses produtos'", contou Murray.
Jackson pediu então que ele conversasse com o médico David Adams, que tinha dado Propofol a Michael Jackson várias vezes antes em Las Vegas, de acordo com Murray.
Quando o novo médico de Jackson contatou Adams, este teria respondido, sempre segundo Murray: "oh, sim, conheço Michael, ele ama essa droga".
É um ponto a favor da defesa, que alega que o artista era viciado nos remédios e auto administrou a overdose que o matou. No entanto, a promotoria responsabiliza o médico pela morte de Jackson, afirmando que ele descuidou de seu paciente depois de tê-lo administrado Propofol.

Correios: grevistas descumprem ordem e são multados em R$ 50 mil

Das 7.486 unidades operacionais dos Correios em todo o País, 430 descumpriram nesta sexta-feira a liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que determina ao menos 40% dos empregados em atividade durante a greve. Com isso, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) terá que pagar multa de R$ 50 mil, referente ao dia de hoje.
Segundo os Correios, São Paulo foi o Estado com maior número de unidades que descumpriram a liminar: 136 não mantiveram o mínimo de trabalhadores em atividade. Na decisão, proferida ontem, o presidente do TST, João Oreste Dalazen, determinou o contingente mínimo que deve atender os serviços inadiáveis da comunidade. Entre as unidades operacionais, estão agências, centros de distribuição e terminais de cargas.
Mais cedo hoje, representantes dos Correios e dos funcionários, que estão em greve há 24 dias, não conseguiram chegar a um acordo na última audiência de conciliação no TS) entre as partes na tentativa de por fim à paralisação da categoria. O julgamento de dissídio coletivo está marcado para a próxima terça-feira. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) espera que o TST julgue a greve abusiva.
O principal ponto de discórdia são os dias parados. A Federação Nacional dos Empregados em Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) não quer que haja desconto no salário e que os dias em greve sejam compensados com trabalho extraordinário até que o fluxo postal se normalize. Segundo José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect, foi pela recusa da ECT em não descontar os dias que o acordo anterior, firmado na última terça-feira entre o comando de greve e os Correios, foi rejeitado em assembleia pelos 35 sindicatos.
A sugestão do presidente do TST foi a devolução imediata do valor correspondente aos seis dias já descontados, com o parcelamento em 12 vezes a partir do ano que vem e compensação dos demais dias parados em sábados, domingos e feriados, além do pagamento imediato de um abono de R$ 800 e ganho real linear de R$ 60 a partir de janeiro de 2012. A proposta não foi aceita pelos grevistas.
Uma assembleia geral dos grevistas está marcada para a próxima segunda-feira. Até o dia do julgamento do dissídio, na próxima terça, os grevistas podem decidir por aceitar a nova proposta.