terça-feira, 20 de novembro de 2012

Rebite ou Bolinha

É uma droga derivada de anfetaminas que estimula o sistema nervoso central fazendo com que ele tenha um ritmo mais acelerado de trabalho. Seu nome varia de acordo com seus usuários.
São usadas por motoristas, em razão da necessidade de dirigir bastante entre dias e noites sem descanso, por estudantes que passam dias e noites estudando e por pessoas que querem emagrecer por conta própria.
Normalmente são ingeridos com bebidas alcoólicas para potencializar seu efeito. Conhecida pelos motoristas como rebite e pelos estudantes e outros como bolinha, a droga é sintética, ou seja, é produzida em laboratório. Algu
mas podem até ser comercializadas como remédios.
O rebite afeta várias áreas comportamentais do organismo. A pessoa apresenta um quadro de insônia, perda de apetite, fala rápida, sente-se revigorado, fazendo com que o organismo trabalhe de forma excessiva e ácida de suas condições reais.
Após passado o efeito, muitos tomam outra dose para continuar seus afazeres, porém a droga passa a ter sua eficiência reduzida pelo fato de que o organismo já está cansado, fraco e sem condições de manter o pic desejado.
Entre os efeitos já citados, podemos ainda mostrar o que ela inda pode fazer no organismo. A droga produz a dilatação dos olhos causando maior ofuscamento, taquicardia, aumento da pressão sanguínea, agressividade, irritação, delírio persecutório, alucinações, paranoia, palidez e degeneração das células cerebrais.
O uso contínuo dessa droga leva o organismo a acostumar-se com tal substância, fazendo com que o usuário tome doses cada vez maiores. Tal fato atenta para o vício e para a síndrome da abstinência. Algumas pessoas quando não consomem a droga ficam depressivas ou irritadas, entretanto, não é uma regra geral.

FONTE GERAL SOBRE DROGAS! :
http://www.brasilescola.com/

Overdose

Superdose, dose excessiva ou, simplesmente, overdose é o termo utilizado para se referir ao consumo de determinadas drogas ou medicamentos maior do que o corpo é capaz de metabolizar. Podendo ser provocada ou acidental, o acúmulo destas substâncias no organismo causa um quadro de intoxicação, desencadeando em morte em um número considerável de casos.

Heroína, crack e cocaína são as drogas ilícitas que mais causam esse tipo de intoxicação; embora se saiba que o abuso de medicamentos - inclusive mediante receita médica - superam tais valores, sendo um sério problema de saúde pública. Por ser uma droga legal e de fácil acesso, o álcool também é um grande vilão, principalmente se associado a determinados fármacos, como tranquilizantes. Alterações no ritmo cardíaco e respiratório, mudanças no nível de consciência, dor no peito, falta de ar, vômito com sangue, dentre outros, são alguns de seus sintomas.


Em caso de overdose, o indivíduo necessitará de atendimento médico o mais rápido possível; sendo importante procurar informações relativas à qual substância foi usada, sua quantidade e quando foi consumida. Exceto água, nada deve ser dado à pessoa, e vômitos não devem ser provocados.


De acordo com a droga em questão, o tratamento será feito. Em casos de ingestão, por exemplo, lavagens estomacais e a ingestão de carvão ativado, a fim de impedir a absorção da substância pelo estômago e/ou intestino, podem ser necessários. Em muitos casos, o paciente passa por avaliação psiquiátrica, podendo ser encaminhado para este tipo de tratamento.

Ópio

O ópio é um suco espesso extraído dos frutos imaturos de várias espécies de papoulas soníferas, utilizado como narcótico. Planta essa que cresce naturalmente na Ásia, sendo originária do Mediterrâneo e Oriente Médio.

O ópio tem um cheiro característico, que é desagradável, sabor amargo e cor castanha. É utilizado pela medicina como analgésico.

Os principais alcalóides do ópio são: a morfina, a codeína, a tebaína, a papaverina, a narcotina e a narceína.

O cultivo da planta é legal, serve de fonte de matéria-prima em laboratórios farmacêuticos. Porém, grande parte das plantações é ilegal, sua produção é destinada ao comércio clandestino de ópio e heroína. No mercado ilegal o ópio é vendido em barras ou reduzido a pó e embalado em cápsulas ou comprimidos.

O uso do ópio foi espalhado no Oriente, mascado ou fumado. Esse provoca euforia, dependência física, seguida de decadência física e intelectual. Os efeitos físicos decorrentes da utilização do ópio são: náuseas, vômitos, ansiedade, tonturas e falta de ar. O efeito dura de três a quatro horas.

O ópio provoca dependência no organismo. O dependente fica magro, com a cor amarela e tem sua resistência às infecções diminuída.

Devido a grave dependência que o ópio causa, o usuário pode morrer em razão da síndrome de abstinência. A crise de abstinência inicia-se dentro de doze horas, aproximadamente, apresenta-se de várias formas, ocorrendo desde bocejos até diarréias, passando por rinorréia, lacrimação, suores, falta de apetite, pele com arrepios, tremores, câimbras abdominais, insônia, inquietação e vômitos.

Morfina

A morfina foi descoberta em 1805, pelo assistente de farmácia Freidrich Sertuner, ao isolar este alcaloide a partir da resina da papoula (Papaver somniferum). Em alusão à sonolência que este causava, Sertuner denominou este opiácio em homenagem ao deus dos sonhos: Morfeu.
Atuando em receptores específicos do sistema nervoso, a morfina pode se apresentar na forma injetável ou em comprimidos, sendo utilizada como analgésico para o tratamento de dores crônicas, principalmente de pacientes terminais. Amplamente popularizada na década de 50, até hoje é requisitada nestes casos supracitados.

O médico Dráuzio Varella, por exemplo, aponta que não há outro fármaco capaz de romper as dores intensas e persistentes; mas afirma que a ignorância médica e burocracia fazem com que muitos indivíduos sejam negligenciados quanto à sua dor. Isso acontece porque a morfina tem um grande potencial em causar dependência física e psicológica em seus usuários, sendo assim rigidamente fiscalizados os estabelecimentos que a vendem. Desta forma, e também considerando seu baixo custo, muitos optam por não ofertá-la – e a classe médica forma o grupo mais representativo de usuários do uso entorpecente da morfina.


Com efeitos de duração que varia entre quatro e seis horas, alivia também a ansiedade e provoca a sensação de bem-estar. Entretanto, é capaz de causar problemas relacionados à concentração, náuseas, constipação intestinal, depressão do sistema respiratório e cardíaco e até mesmo a morte, caso seja ministrada de forma incorreta. Em caso de pessoas já dependentes, a crise de abstinência provoca tremores, náuseas, irritabilidade, insônia, hipersensibilidade à dor, taquicardia, diarreia, dentre outros. Nesta situação, o paciente necessitará ser internado, onde a desintoxicação deverá ser feita de forma progressiva.

Merla

A merla é derivada da cocaína. É uma junção das folhas da coca com alguns produtos químicos como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem entre outros que ao ser misturado se transforma numa pasta onde se concentra em torno de 40 a 70% de cocaína. É ingerida pura ou misturada num cigarro normal ou num cigarro de maconha.
É uma droga super perigosa causando dependência física e psíquica ao paciente, além de danos ao organismo irreparáveis.

É absorvida pela mucosa pulmonar rapidamente e assim como a cocaína é excitante ao sistema nervoso. Causa euforia, diminuição de fadiga, aumento de energia, diminuição do sono, do apetite e consequentemente causa perda de peso bastante expressiva e psicose tóxica como alucinações, delírios e confusões mentais.
Durante o uso da merla, o usuário pode ter convulsões e perda de consciência. As convulsões podem levar o usuário a ter uma parada respiratória, coma, parada cardíaca e a morte. Ao passar o efeito da merla, o usuário sente medo, depressão e paranóia de perseguição que em alguns casos leva o usuário ao suicídio.
O usuário da merla normalmente apresenta a ponta dos dedos amarelada, olhos avermelhados, lacrimejados e irritados, respiração difícil, tremores nas mãos, irritação e inquietação. Ao longo do tempo o usuário perde seus dentes pois na merla existe um composto misturado chamado ácido de bateria que começa a furar os dentes até que a perda total aconteça.

Por que gostamos de consumir drogas?

Nosso corpo necessita de sensações que nos levam ao prazer, nosso cérebro é quem comanda esta dependência através dos neurotransmissores. O consumo de alguns alimentos, como chocolate e café, estimulam a produção de serotonina, que é um neurotransmissor cerebral responsável pela sensação de prazer e felicidade. Para se ter uma idéia, devido aos efeitos benéficos, estes alimentos são muito consumidos e, dependendo da freqüência de consumo, podem chegar até a viciar uma pessoa sensível.

Até aí tudo bem, o problema começou quando surgiram substâncias perigosas: as drogas. Elas possuem praticamente o mesmo princípio ativo de alguns alimentos, por exemplo: o chocolate que tem Anandamida, um tipo de gordura que ativa os mesmos receptores químicos cerebrais envolvidos no consumo da maconha.


A Anandamida é um análogo do princípio ativo da maconha, tem funções no sistema nervoso e no sistema imune (defesa do organismo). Este tipo de substância age no mecanismo do cérebro para nos fazer cair na armadilha dos entorpecentes. Daí para frente todas as fontes de prazer deixam de ter a mesma importância e só o consumo do entorpecente passa a ser agradável, ou seja, as substâncias químicas encontradas nas drogas além de serem prejudiciais nos dão prazer, imitando as moléculas que nosso cérebro precisa.


São diversas as substâncias que causam essa deturpação: álcool, nicotina, maconha, cocaína, entre outras.

Maconha

A maconha tem sua origem na ÍndiaA planta
Planta herbácea de clima quente e úmido, originária da Índia, a maconha (Cannabis sativa) pertence à família Moraceae e pode atingir até 5 metros de altura. Possui folhas digitadas e flores pequenas, amarelas e sem perfume. É uma planta dioica que apresenta talos com flores femininas e talos com flores masculinas. O fato de a planta possuir talos com flores diferentes influencia na colheita, pois as flores masculinas endurecem mais rápido, morrendo após a floração, enquanto que as inflorescências femininas permanecem com uma cor verde-escura até um mês após a floração, quando as sementes amadurecem. Quando não ocorre fecundação das flores femininas, elas excretam grandes quantidades de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. O fruto da maconha é amarelo-esverdeado, pequeno, ovalado e contém uma substância ácida que serve de alimento para algumas espécies de aves.  
Os primeiros relatos dessa erva no Brasil datam do século XVIII quando era usada para a produção de fibras chamadas de cânhamos. Tais fibras eram obtidas por meio de vários processos, incluindo desfolhamento, secagem, esmagamento e agitação que separam as fibras da madeira. Essas fibras fortes e duráveis foram usadas como velas de navios por séculos e até hoje são utilizadas em cordas, cabos, esponjas, tecidos e fios. As sementes com muitas proteínas e carboidratos são utilizadas na alimentação de pássaros domésticos, e em cereais e granolas. Do óleo extraído das sementes fazem-se tintas, vernizes, sabões e óleo comestível.  
Substâncias da maconha
A planta da maconha contém mais de 400 substâncias químicas, das quais 60 se classificam na categoria dos canabinoides, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde. O tetra-hidrocarbinol (THC) é um desses canabinoides e é a substância mais associada aos efeitos que a maconha produz no cérebro. A concentração de THC na planta depende de alguns fatores, como solo, clima, estação do ano, época da colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso, condições de plantio, genética da planta, processamento após a colheita, etc., por isso os efeitos podem variar bastante de uma planta para outra.
THC ou 6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo [b,d] piran-1-ol (nome oficial IUPAC)
THC ou 6,6,9-trimetil-3-pentil-6H-dibenzo [b,d] piran-1-ol (nome oficial IUPAC)
Marijuana, hashish, charas, ghanja, bhang, kef, orla e dagga são algumas das maneiras que a cannabis pode ser consumida, mas a forma mais comum é através do fumo.
Ao inalar a fumaça da maconha, o THC vai diretamente para os pulmões que são revestidos pelos alvéolos, responsáveis pelas trocas gasosas. Por possuírem uma superfície grande, os alvéolos absorvem facilmente o THC e as outras substâncias. Minutos depois de inalado, o THC cai na corrente sanguínea, chegando até o cérebro.
Em nosso cérebro existem alguns receptores canabinoides que se concentram em lugares diferentes, como no hipocampo, cerebelo e gânglios basais. Esses receptores possuem efeitos em algumas atividades mentais e físicas como memória de curto prazo, coordenação, aprendizado e soluções de problemas.
Os receptores canabinoides são ativados pela anandamida, substância endógena neurotransmissora que é comparada ao THC, o princípio ativo da maconha. O THC, também pertencente ao grupo dos canabinoides, copia as ações da anandamida se ligando aos receptores canabinoides e ativando os neurônios, influenciando de forma adversa o cérebro. A interação do THC com o cérebro pode causar sentimentos relaxantes, como sensação de leveza, sendo que outros sentidos também podem se alterar.
Efeitos em curto e longo prazo
Depois de consumir a cannabis, a pessoa pode apresentar alguns efeitos físicos, como memória prejudicada, confusão entre passado, presente e futuro, sentidos aguçados, mas com pouco equilíbrio e força muscular, perda da coordenação, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados por causa da dilatação dos vasos sanguíneos oculares, boca seca e dificuldade com pensamentos e solução de problemas.
As pessoas que fumam maconha também estão suscetíveis aos mesmos problemas das pessoas que fumam tabaco, como asma, enfisema pulmonar, bronquite e câncer.
Dependência
Afinal, a maconha causa ou não dependência?
Muitos estudos estão sendo feitos a respeito desse assunto, mas ainda não se sabe ao certo se a maconha causa ou não a dependência. Por causa da dificuldade de se quantificar a maconha que atinge a corrente sanguínea, não há doses formais de THC que causam dependência. Acredita-se que a dependência aumenta conforme o período do uso.
Estudos mostram que alguns usuários que fazem uso da maconha diariamente não desenvolvem o vício, enquanto outros podem desenvolver uma síndrome de uso compulsivo semelhante à dependência de outras drogas.
Não é possível ainda determinar a natureza dos sintomas de abstinência da maconha.
De acordo com aAgência Americana de Combate às Drogas, o consumo prolongado de maconha pode causar danos aos pulmões e ao sistema reprodutivo.
Usos medicinais
Nos séculos passados, a maconha era usada, naChina, como anestésico, analgésico, antidepressivo, antibiótico e sedativo. A erva foi citada na primeira farmacopeia (livro que reunia fórmulas e receitas de medicamentos) conhecida no mundo, cerca de 2 mil anos atrás, recomendando o seu uso para prisão de ventre, malária, reumatismo e dores menstruais. No século XIX, alguns povos começaram a utilizá-la no tratamento da gonorreia e angina.
Atualmente, muitos acreditam que os efeitos negativos da maconha superam os seus efeitos positivos, mas muitos efeitos nocivos da maconha permanecem inconclusivos. Por essa razão, algumas pessoas pedem para que ela seja legalizada a fim de ser utilizada como medicamento no tratamento de algumas doenças, como câncer e AIDS (combate as náuseas e estimula o apetite), glaucoma (alivia a pressão ocular), epilepsia (evita as convulsões) e esclerose múltipla (diminui espasmos musculares).
Em alguns estados norte-americanos, o uso medicinal da maconha já foi legalizado.

Inalantes

Os inalantes são substâncias aspiradas pelo nariz ou pela boca que podem ser produzidas a partir de diferentes princípios ativos que induzem o organismo a produzir modificações alucinógenas e depressoras. Para a produção dessas substâncias são utilizados solventes juntamente com aerossóis, gasolina, colas, esmaltes, tintas, acetonas, éter, ambientadores, vernizes, fluído de isqueiro, spray para cabelos e muitos outros.

Com o intuito de obter excitação e euforia as pessoas utilizam os inalantes. Esses, também podem gerar efeitos inesperados e indesejáveis de diferentes formas, já que sua composição é bastante variada. Em geral, provocam agressividade, sonolência, confusão, perda do autocontrole, impulsividade, inquietação, perda da coordenação motora, vertigem, distorção do tempo e das cores, fraqueza muscular, tremores, delírios, podendo, em alguns casos, ocorrer paralisia dos nervos cranianos e periféricos, perda de consciência, lesão cardíaca e no fígado, coma, convulsões e outros.


Os inalantes são substâncias que promovem a dependência de quem os utiliza, bem como a síndrome da abstinência que normalmente dura dois meses. A síndrome pode ser caracterizada pelos efeitos que ocorre, como ansiedade, depressão, agitação, perda de apetite, irritação, agressividade, náuseas, tremores e tonturas. Após a conscientização do usuário sobre o seu problema, esse deve procurar auxílio médico para que o melhor procedimento para a recuperação seja realizado. Existem vários tipos de tratamento para o usuário de inalantes, mas esses tratamentos devem ser aplicados por profissionais especializados na área.

I-doser

I-doser é um site que disponibiliza várias drogas. Através de arquivos de áudio são provocadas nos ouvintes sensações semelhantes as das drogas.

Ainda que pareça estranho, é
comum na internet a frase “clique aqui para se drogar”, onde o usuário procura simulação para obter sensação da vida real. Por meio de batidas musicais, os efeitos do ópio, da cocaína e da maconha são simulados causando sensação de alucinação, euforia e sedação no usuário, isto ocorre devido às ondas sonoras que ativam algumas áreas do cérebro.

Fazendo o download da droga, o usuário a experimenta quando desejar, sendo que cada arquivo apresenta de quinze a quarenta e cinco minutos (quinze minutos é equivalente a nove doses) e é ouvido somente uma vez, são utilizadas com fone de ouvido em local silencioso. As doses estão agrupadas em categorias, como, por exemplo, doses espirituais até sexuais.


Segundo especialistas os efeitos desta droga e a dependência não estão muito claros, apesar de serem perigosas e se tratarem, de certa forma, de uma hipnose, uma vez que a consciência do usuário é manipulada.

Heroína

A heroína é uma droga derivada da papoula, sintetizada a partir da morfina: substância bastante utilizada no século XIX pelas suas propriedades analgésicas e antidiarreicas. Como outras drogas originárias desta planta, a heroína atua sobre receptores cerebrais específicos, provocando um funcionamento mais brando do sistema nervoso e respiratório.

Descoberta sua potencialidade em causar dependência química e psíquica de forma bastante rápida, sua comercialização foi pr
oibida na década de vinte. Entretanto, principalmente no sudeste asiático e Europa, essa substância é produzida e distribuída para todo o mundo clandestinamente.

Apresentando-se em sua forma pura como um pó branco de coloração esbranquiçada, é utilizada mais frequentemente de forma injetável, após aquecimento. Além disso, alguns usuários a inalam ou aspiram.


Seus efeitos duram aproximadamente cinco horas, proporcionando sensações de bem-estar, euforia e prazer; elevação da autoestima e diminuição do desânimo, dor e ansiedade.


Como esta droga desenvolve dependência e tolerância de forma bastante rápida, o usuário passa a consumi-la com mais frequência com o intuito de buscar o mesmo bem-estar provocado anteriormente, e também de fugir das sensações provocadas pela abstinência. Essa, que surge aproximadamente vinte e quatro horas após seu uso, pode provocar diarreia, náuseas, vômitos, dores musculares, pânico, insônia, inquietação e taquicardia.


Assim, formas de obtê-la passam a ser o foco de suas vidas, gerando consequências sérias. Constantes vômitos, diarreias e fortes dores abdominais, perda de peso, depressão, abortos espontâneos, surdez, delírio, descompassos cardíacos, incapacidade de concentração, depressão do ciclo respiratório, colapso dos vasos sanguíneos; além de problemas relacionados às interações sociais e familiares são algumas consequências que o usuário está sujeito, em médio prazo. Além disso, no caso de pessoas que a utilizam na forma injetável, há chances de ocorrer necrose de tecidos e de se adquirir diversas doenças, como AIDS, hepatites e pneumonias, em decorrência da utilização de seringas compartilhadas.


A maioria dos casos de morte por overdose é consequência de paradas respiratórias decorrentes de seu uso prolongado, ou de uso concomitante com outras drogas.

Guaraná em Pó é Droga?

O guaraná em pó, derivado do mesmo fruto que dá nome ao refrigerante, é rico em cafeína e teobromina – substâncias encontradas no café e chocolate, respectivamente, sendo a segunda de efeitos mais brandos do que a primeira. A concentração de cafeína presente no guaraná em pó pode ser até quatro vezes maior do que a encontrada no café; fornecendo efeitos com duração média de seis horas.

Agindo nos mesmos receptores do sistema nervoso central que a cocaína e as anfetaminas, só que de forma bem mais leve, tais substâncias aumentam o estado de alerta do indivíduo e dão a ele uma sensação de bem-estar, uma vez que liberam adrenalina e dopamina no sangue. Por tal motivo, o guaraná é amplamente utilizado por estudantes, principalmente em época pré-vestibular.


O problema é que, dependendo do organismo do indivíduo e do horário em que foi ingerido o guaraná, o sono profundo, ou até mesmo o sono leve, podem ficar comprometidos
. Devido a este fator, o sujeito tende a acordar indisposto, requerendo o uso de quantidades maiores deste, para se sentir bem animado. Assim, pode dar início a um círculo vicioso que, quando é rompido, geralmente confere à pessoa sintomas como dores de cabeça e humor deprimido.


Conclusão:
se considerarmos como droga qualquer substância que altera o funcionamento do sistema nervoso central e que apresenta potencial em causar dependência, mesmo que este seja baixo, o guaraná em pó pode ser considerado uma droga e, portanto, deve ser utilizado de forma racional.

CRACK

O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.
Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes, somente no Brasil.

Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações.


Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranoicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.
Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.
Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.

Cola de sapateiro

A cola de sapateiro é uma droga pertencente ao grupo dos inalantes, uma vez que é utilizada dessa forma, com absorção pulmonar. Segundo pesquisa feita pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, é a quarta droga mais consumida em nosso país, depois do tabaco, álcool e maconha.

Composta por diversas substâncias, como o tolueno e n-hexana, proporciona sensações de excitação, além de alucinações auditivas e visuais que, em contrapartida, são acompanhadas de tontura, náuseas, espirros, tosse, salivação e fotofobia. Tais efeitos são bastante rápidos, levando o indivíduo a inalar novamente.


Seu uso constante desencadeia em desorientação, falta de memória, confusão mental, alucinação, perda de autocontrole, visão dupla, palidez, movimento involuntário do globo ocular, irritação das mucosas, paralisia, lesões cardíacas, pulmonares e hepáticas, dentre outros; podendo desencadear em convulsões, inconsciência, e até mesmo morte súbita. Isso acontece porque tais substâncias provocam a destruição de neurônios e nervos periféricos, além de ser consideravelmente irritantes.


Sendo facilmente encontrada, também possui baixo custo, facilitando seu uso, por exemplo, por meninos e meninas de rua e estudantes. Assim, é um sério problema de saúde pública, inclusive considerando que atos infracionais cometidos por adolescentes sob efeito desta droga são superiores aos demais.


Diante destes fatos, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu a Resolução RDC nº 345, de 15 de dezembro de 2005, que proíbe a comercialização de substâncias inalantes que afetam o sistema nervoso central a menores de idade. Este órgão também exige, neste documento, que as embalagens de tal produto contenham número de controle, individual e sequencial; e que o vendedor preencha, no ato da compra, os dados pessoais do comprador, com sua respectiva assinatura. Além disso, esta resolução define inscrições relacionadas à toxidade que deve conter em tais embalagens.

Cogumelos

Os cogumelos são usados há milhares de anos como alucinógenos. O grau de alucinação e de efeito dos cogumelos depende do organismo de cada pessoa. Não causa dependência e nem síndrome de abstinência. Existem vários tipos de cogumelos usados entre eles:

Amanita Muscaria_ Possui dois tipos de alucinógenos sendo muscimol e ácido ibotêmico. Esses alucinógenos estimulam os neurotransmissores GABA no sistema nervoso central. Seus primeiros efeitos são desorientação, sono, falta de coordenação. Posteriormente ocorre euforia intensa, falta de noção de tempo, alucinações visuais e alterações de humor como a fúria, por exemplo. Se usado em grande quantidade pode causar intoxicação e em alguns casos pode ser letal.


Psilocybe Cubensis_ Estimula os receptores de acetilcolina situados no cérebro e no sistema nervoso. Seu uso provoca salivação, perda de controle da urina e das fezes, lacrimejamento, cólicas, náuseas, vômitos, queda do ritmo cardíaco e da pressão arterial. Seus alucinógenos são semelhantes ao LSD e provoca euforia, sonolência, visão obscura, pupila dilatada entre outros e seu efeito dura em torno de três horas.

Codeína

A codeína é um alcalóide natural que compõe o ópio. É utilizado no tratamento da dor e para tosses secas sem expectoração. Os métodos de administração são oral ou endovenoso. O efeito é de 3 a 6 horas.

Os xaropes e gotas que contém codeína só podem ser vendidos com receita controlada. Os produtos comerciais à base de cod
eína são o Belacodid, Codelasa, Gotas Binelli, Pambenyl, Setux, Tussaveto, Belpar, Tylex.

Os efeitos da codeína são dilatação da pupila, má digestão, e prisão de ventre.


A codeína age no cérebro bloqueando o Centro da Tosse, área que comanda os ataques repentinos de tosse.


Quando utilizadas em doses maiores que a terapêutica, age também impedindo as regiões do cérebro que comandam as funções dos órgãos, ocasionando sonolência, diminuição dos batimentos cardíacos, da temperatura do corpo, da pressão do sangue e da respiração, podendo levar a pessoa ao estado de coma.


Os sintomas comuns da síndrome de abstinência quanto ao uso da codeína são: calafrios, cãibras, cólicas, irritabilidade e insônia.

Cocaína

A Erythroxylon coca é uma planta encontrada na América Central e América do Sul. Essas folhas são utilizadas, pelo povo andino, para mascar ou como componente de chás, com a função de aliviar os sintomas decorrentes das grandes altitudes. Entretanto, uma substância alcaloide que constitui cerca de 10% desta parte da planta, chamada benzoilmetilecgonina, é capaz de provocar sérios problemas de saúde e também sociais.
Na primeira fase da extração do alcaloide, as folhas são prensadas em ácido sulfúrico, querosene ou gasolina, resultando em uma pasta denominada sulfato de cocaína. Na segunda e última, utiliza-se ácido clorídrico, formando um pó branco. Assim, neste segundo caso, ela pode ser aspirada, ou dissolvida em água e depois injetada. Já a pasta é fumada em cachimbos, sendo chamada, neste caso, de crack. Há também a merla, que é a cocaína em forma de base, cujos usuários fumam-na pura ou juntamente com maconha.
Atuando no Sistema Nervoso Central, a cocaína provoca euforia, bem estar, sociabilidade. Pelo fato de que nem sempre as pessoas conseguem ter tais sensações naturalmente, e de forma intensa, uma pessoa que se permite utilizar esta substância tende a querer usar novamente, e mais uma vez, e assim sucessivamente.

O coração tende a acelerar, a pressão aumenta e a pupila se dilata. O consumo de oxigênio aumenta, mas a capacidade de captá-lo, diminui. Este fator, juntamente as com arritmias que a substância provoca, deixa o usuário pré-disposto a infartos. O uso frequente também provoca dores musculares, náuseas, calafrios e perda de apetite.


Como a cocaína tende a per
der sua eficácia ao longo do tempo de uso, fato este denominado tolerância à droga, o usuário tende a utilizar progressivamente doses mais altas buscando obter, de forma incessante e cada vez mais inconsequente, os mesmos efeitos agradáveis que conseguia no início de seu uso. Dosagens muito frequentes e excessivas provocam alucinações táteis, visuais e auditivas; ansiedade, delírios, agressividade, paranoia.
Este ciclo torna-o também cada vez mais dependente, fazendo de tudo para conseguir a droga, resultando em problemas sérios não só no que tange à sua saúde, mas também em suas relações interpessoais. Afastamento da família e amigos, e até mesmo comportamentos condenáveis, como participação de furtos ou assaltos para obter a droga são comuns.
Além de provocar, em longo prazo, comprometimento dos músculos esqueléticos, existem ainda os agravantes recorrentes da forma de uso. Cocaína injetável, por exemplo, pode provocar a contaminação por doenças infecciosas, como hepatite e AIDS, e infecções locais. No caso daqueles que inalam, comprometimento do olfato, rompimento do septo nasal e complicações respiratórias, estas últimas também típicas dos fumantes, incluindo aí bronquite, tosse persistente e disfunções severas. Gestantes podem ter bebês natimortos, com malformações, ou comprometimento neurológico.
Romper com a droga é difícil, já que o indivíduo tende a se sentir deprimido, irritadiço, e com insônia. Assim, quando um usuário opta por deixá-la, deve receber bastante amparo e ser incentivado neste sentido. É necessária ajuda médica, tanto no processo de desintoxicação quanto tempos depois desta etapa.

Clorofórmio

O clorofórmio, conhecido também por triclorometano, é um líquido incolor e volátil que produz efeito anestésico, por ser muito volátil absorve calor da pele. O que ocorre é que com a temperatura reduzida, os nervos sensitivos não exercem suas funções e a sensação de dor também é diminuída.
Descoberto em 1831, o clorofórmio substituía o álcool por provocar euforia e desinibição. Foi utilizado como anestésico em cirurgias e partos.
 O que fez com que os médicos o abandonassem como anestésico em cirurgias e partos foi a comprovação de que esta droga poderia ocasionar morte súbita por depressão circulatória.
 O clorofórmio produz dependência e suas principais vias de contato compreendem a ingestão, a inalação e o contato dérmico.
Se ingerido pode causar queimadura na boca e garganta, dor no peito e vômito, em grande quantidade pode ser letal.
Provoca irritação à pele, olhos e trato respiratório. Atinge o sistema nervoso central, rins, sistema cardiovascular, e fígado. Pode causar câncer dependendo do nível e da duração da exposição.
O clorofórmio é usado ilegalmente por um grande número de meninos de rua e estudantes de primeiro e segundo graus, por ser volátil, evapora à temperatura ambiente, sua inalação é facilitada; é popularmente conhecido como “loló”, “cola de sapateiro”, “cheirinho” e “lança perfume”.
A inalação do clorofórmio causa desde excitação, euforia, impulsividade, agressividade, confusão, desorientação, visão embaralhada, perda de autocontrole, alucinação, sonolência, inconsciência até convulsões, decorrentes de estágios mais graves onde há intoxicação.

Cigarro

Há pelo menos dez mil anos antes de Cristo, índios da América Central já utilizavam o tabaco em forma de cigarro em rituais religiosos. Já em nosso país, relatos mais antigos apontam que, em 1556, o capelão da primeira expedição francesa ao nosso país observou esta prática entre os tupinambás.

O cigarro começou a ser fabricado a partir de 1840 e, quarenta anos depois, foi criada uma máquina capaz de enrolar um grande número de cigarros por minuto, propiciando a sua popularização. Apesar de visível, o fato de que este provoca dependência e seu uso pode desencadear em uma gama de doenças foi reconhecido somente em meados do século vinte.


Atualmente, são aproximadamente 1,2 bilhão de fumantes em todo o mundo, sendo que 38 milhões vivem no Brasil.


Uma das mais de 4500 substâncias que um único cigarro contém – a nicotina – interage com receptores neurais, que liberam substâncias como a dopamina, acetilcolina, serotonina e betaendorfina, conferindo um
a sensação de prazer imediata.

Mais viciante que drogas como álcool, cocaína, crack e morfina; a nicotina atinge o cérebro em até vinte segundos: tempo bem mais rápido que o princípio ativo de qualquer outra destas drogas. Assim, a probabilidade de um indivíduo se tornar dependente da nicotina é muito alta, com crise de abstinência bastante incômoda, que geralmente se inicia minutos depois do último trago, sendo as grandes responsáveis pela dificuldade de um fumante em interromper o uso do cigarro. Esta situação é tão séria, e triste, que não é raro vermos pacientes fumantes em estágio terminal, implorando desesperadamente por mais um trago.


Gás carbônico, monóxido de carbono, amônia, benzeno, tolueno, alcatrão, ácido fórmico, ácido acético, chumbo, cádmio, zinco, níquel dentre muitas outras substâncias são encontradas no cigarro. Estas são responsáveis pelo aumento dos riscos que esses indivíduos têm de desenvolver problemas de saúde como cânceres, doenças coronarianas, má circulação sanguínea, enfisema pulmonar, bronquite crônica, derrames cerebrais, úlceras, osteoporose, impotência, catarata.


Como algumas destas são liberadas no ar, juntamente com a fumaça, pessoas que convivem com fumantes estão também sujeitas. Há também a tromboangeíte obliterante, doença de ocorrência única entre fumantes, e que obstrui as artérias das extremidades e provoca necrose dos tecidos.


Além disso, o cigarro é considerado o maior poluente de ambientes domiciliares; é responsável pela derrubada de árvores e queimadas em prol do plantio do fumo e fabricação de lenha para abastecimento de fornalhas para o ressecamento das folhas; contamina os solos pelo uso de agrotóxicos; e é o causador de inúmeras queimadas, graças ao descarte indevido de suas bitucas.


Diante destes fatos, não é de se admirar que o cigarro seja considerado um dos maiores problemas de saúde pública (e ambiental) que nossa sociedade enfrenta na atualidade.

Cafeína

A cafeína é um composto químico, classificado como alcalóide, pertencente ao grupo das xantinas, além de atuar sobre o sistema nervoso central, aumenta a produção de suco gástrico, decorrente da alteração metabólica ocasionada pela mesma. Devido ao estímulo do sistema nervoso, a cafeína favorece o estado de alerta.

A cafeína é a droga mais consumida no mundo e é encontrada em uma grande quantidade de alimentos, como chocolate, café, guaraná, cola, cacau e chá-mate, é possível encontrá-la também em alguns analgésicos e inibidores de apetite. O valor nutricional da cafeína está ligado apenas ao efeito excitante.

Em excesso, a cafeína pode ocasionar alguns sintomas como irritabilidade, agitação, ansiedade, dor de cabeça e insônia.

Devido ao estímulo acima mencionado que esta droga proporciona alguns efeitos comprovados, como aumento da atenção mental, aumento da concentração, melhoria do humor, diminuição da fadiga.

Segundo estudos dez gramas, em média, de cafeína é uma dose letal para o homem, e em uma xícara de café são encontrados cem miligramas de cafeína.

Apesar de ser utilizada para solucionar problemas cardíacos, ajudar pessoas com depressão nervosa decorrente do uso de álcool, ópio, a cafeína é uma droga que causa dependência física e psicológica, uma vez que para estimular o cérebro utiliza os mesmos mecanismos das anfetaminas, cocaína e heroína. Os efeitos da cafeína são mais leves, porém manipula os mesmos canais do cérebro, uma das razões que pode levar as pessoas ao vício.

Boa Noite Cinderela

boa noite cinderela, também conhecido por “rape drugs” (drogas de estupro), é o nome dado a um golpe no qual um sujeito, geralmente simpático e de boa aparência coloca um coquetel de drogas, como o ácido gama-hidroxibutírico, juntamente à bebida de outra pessoa.
Encontradas, geralmente, na forma de comprimidos ou gotas; tais drogas depressoras do sistema nervoso centrall,  ao serem ministradas juntamente com bebidas alcoólicas, alteram o nível de consciência, por até três dias, deixando a vítima vulnerável o suficiente para ser roubada e/ou violentada.  Além disso, podem causar intoxicação ou morte por desidratação.
Por se dissolverem facilmente; e serem incolores e inodoras, identificar um copo que recebeu tais doses é tarefa quase impossível.

De ocorrência relativamente frequente, este golpe ocorre geralmente em festas, boates, bares e praia; fornecendo como efeitos iniciais os mesmos que o álcool proporciona. Em um segundo momento, o indivíduo sente-se sonolento e com dificuldades de reagir a ameaças físicas e/ou psicológicas, obedecendo basicamente a todos os comandos ditados pelo golpista.


Devido ao constrangimento das vítimas e também à falta de clareza quanto à sucessão dos fatos, poucas são as pessoas que registram queixas relacionadas a este golpe em delegacias de polícia. Assim, as estatísticas são subestimadas, e a ação da polícia é restrita.


Para evitar ser vítima deste tipo de crime, tenha cautela: não leve desconhecidos até sua casa, não aceite bebidas de estranhos, e não descuide de seu copo!

Benflogin (cloridrato de benzidamina)

Benflogin é usado como alucinante pelos jovens. O cloridrato de benzidamina (Benflogin) é um anti-inflamatório indicado para região de orofaringe, doenças periodontais, combate a infecções e é indicado até para acalmar coceiras em crianças. A dose máxima diária é de 200 mg. Estudos mostram que a ingestão de 500 mg de Benflogin, leva ao desenvolvimento de alucinações e se associado ao álcool essas são mais intensas. Isso acontece graças aos efeitos psicoativos de seu princípio ativo, o cloridrato de benzidamina, por isso a utilização desses medicamentos em altas dosagens tem sido muito comum entre os adolescentes e jovens, principalmente na vida noturna. Já se tem relatos de jovens que incrementam seus fins de semana com a ingestão de oito a quinze comprimidos da ''poção mágica'', tomada com bebida alcoólica ou refrigerante.
Na superdosagem, há o aumento da produção e da liberação de dopamina no cérebro, acelerando a atividade no sistema límbico que controla as funções, como memória e emoções. As experiências armazenadas sofrem deformações, causando alteração da percepção da realidade e consequentemente alucinações visuais. Entre os efeitos alucinógenos descritos, os principais são raios e luzes coloridas, após a movimentação do globo ocular e o chamado pelos usuários de "Efeito Bruce Lee”, no qual são visualizadas cenas em câmera lenta.
Quando acaba o estoque de dopamina, a pessoa sente cansaço, sonolência, irritação, tonturas, dores de estômago e falta de apetite. Gastrite, úlcera, sangramento intestinal, convulsões e falência dos rins são sintomas provenientes do abuso prolongado desse medicamento.
Alguns médicos questionam a venda do remédio. Ele foi desenvolvido há 40 anos e, de lá para cá, foram descobertos novos anti-inflamatórios menos perigosos. Mas o uso de Benflogin nas doses prescritas pelos médicos é considerado seguro. Consta na bula, de forma bem clara e objetiva, que o medicamento não deve ser associado a bebidas alcoólicas, e afirma também que a superdosagem causa alucinação.

Barbitúricos

Barbitúricos são substâncias utilizadas, desde o início do século XX, para o tratamento da ansiedade e agitação de pacientes, principalmente por indivíduos com problemas psiquiátricos. Produzidos a partir do ácido malônico e da ureia, agem no sistema nervoso central, podendo causar sono ou relaxamento, dependendo da dosagem ministrada.

O surgimento de outras drogas, como as benzodiazepinas, e seu uso indiscriminado por determinados indivíduos, causando diversos casos de morte por parada cardíaca, insuficiência renal, complicações pulmonares e também suicídios; fizeram com que seu uso, hoje, fosse bastante restrito.

Atualmente, os classificamos como: barbitúricos de longa ação (de oito a dezesseis horas), estes utilizados no tratamento de epilepsia, úlceras pépticas e hipertensão arterial; de ação média (quatro a seis horas), ministradas para o tratamento de insônias; e barbitúricos de curta ação (imediata), utilizados como anestésicos e/ou sedativos.

A dosagem indicada, geralmente, se limita a 100 e 200 miligramas ao dia. Dosagens que ultrapassam tais valores, utilizadas por período contínuo, propiciam a tolerância, causando também dependência física e psicológica, e problemas como anemia, depressão, falta de coordenação motora, irritabilidade e confusão mental; sendo que, aliados ao álcool e a anfetaminas, o risco de morte é muito alto.

Os sintomas da abstinência incluem ansiedade, sudorese, perda de apetite, hiperatividade, convulsões, paranoia, câimbras, dentre outros; e podem durar até duas semanas. Esta situação requer tratamento médico e hospitalização.

Ansiolítico

Ansiolítico é uma droga sintética utilizada para diminuir a ansiedade e a tensão. Atingem áreas do cérebro que controlam a ansiedade. Quando recomendado por médicos, não provocam danos físicos ou mentais.

É um medicamento sedativo, conhecido também como tranqüilizante, que possui o efeito de diminuir ou extinguir a ansiedade, sem prejudicar excessivamente as funções psíquicas e motoras.


São utilizados no tratamento de insônia e para reprimir crises convulsivas. Recebem o nome de drogas hipnóticas, por induzir o sono. Os ansiolíticos mais comuns são as substâncias chamadas benzodiazepínicos. São utilizados via oral, em forma de comprimidos ou cápsulas, ou via endovenosa, em forma de injeção.


Devido à facilidade com que este medicamento é disponibilizado em farmácias, seu uso tornou-se comum. Existem pessoas que ao se sentirem estressadas ou nervosas fazem uso desse medicamento, mesmo sem recomendação médica.


O ansiolítico é utilizado por usuários de drogas estimulantes, para diminuir a euforia, a excitação e até mesmo para dormir após o uso prolongado de drogas.


Os ansiolíticos benzodiazepínicos podem causar dependência quando são utilizados por um longo período.


Os sintomas de abstinência são: irritabilidade, dores no corpo, insônia, em casos extremos provoca convulsão.


Em mulheres grávidas, o ansiolítico pode provocar má formação fetal.


Os benzodiazepínicos são as drogas mais utilizadas em todo o mundo, e consideradas um problema de saúde pública nos países mais desenvolvidos.

Anfetaminas

As anfetaminas são drogas estimulantes, ou seja, estimulam o sistema nervoso central, provocando aumento das capacidades físicas e psíquicas. Os efeitos que podem ser sentidos no corpo são: dilatação da pupila, aumento da pressão sanguínea, aumento do número de batimentos cardíacos.

Anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Foi sintetizada pela primeira vez em 1887, na Alemanha. Quarenta anos mais tarde começou a ser usada pelos médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e branquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, a droga foi lançada na França com o nome de Benzedrine, na forma de inalador indicado como descongestionante nasal. Em 1937, foi comercializada na forma de comprimido para elevar estados de humor. Durante a Segunda Guerra Mundial foi utilizada pelas tropas alemãs para reforçar a resistência e eliminar a fadiga de combate.

O controle da comercialização iniciou por volta do ano de 1970, quando as anfetaminas passaram a ser consideradas drogas psicotrópicas, por causar um estado de grande excitação e sensação de poder, dependendo da dosagem. As anfetaminas provocam dependência física e psíquica, o uso freqüente pode ocasionar tolerância à droga e diante da suspensão poderá ocorrer também a síndrome de abstinência.

As anfetaminas são facilmente encontradas em farmácias e usadas principalmente em regimes de emagrecimento e como estimulante, pois inibe a fome e proporciona euforia, maior resistência e melhor concentração, porém as farmácias são obrigadas a vendê-las sob prescrição médica.

Álcool

O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas como vinho e cerveja possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam pelo processo de fermentação. Outros tipos de bebidas alcoólicas apareceram depois, com o processo de destilação.

Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, ele é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento.

Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um problema de saúde, já que esse excesso pode estar ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de dependência).

Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime. No primeiro período pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago.

Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer também a síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões.

Efeitos do cigarro

Por longos e longos anos as pessoas foram ensinadas que o cigarro somente provocaria reações no organismo após um grande período de uso, porém estudos recentes desmentem tais ensinamentos e assustadoramente mostram a real força do cigarro no organismo. Este, composto por tabaco seco enrolado por um fino papel que se queima após ser aceso, provoca rápidas reações no corpo do homem.

Segundo estudiosos, cerca de 10% dos fumantes que colocam o primeiro cigarro na boca já apresentam reações significativas no organismo que provocam a dependência por um período de até dois dias depois, idéia que se aplicava somente aos fumantes de longa data. O curioso é que um cigarro consegue suprir, em fumantes iniciantes, a necessidade do organismo em relação à droga por até uma semana, o que não acontece com fumantes de longa data.

Intrigantemente, a nicotina presente em um só cigarro consegue aumentar a produção de hormônios receptores no lobo frontal do cérebro, no hipocampo e no cerebelo que envolve a memória a longo prazo. Dessa forma, dois dias após ter fumado um único cigarro um indivíduo passa a ter necessidades da droga no organismo. A manifestação da dependência à droga ocorre por causa das adaptações que o organismo faz para recebê-la na busca por manter seu equilíbrio químico e funcional.

Com o decorrer do tempo, as pessoas tendem a necessitar de um novo cigarro em um curto período, ou seja, em um prazo de duas horas o organismo já deixa o indivíduo inquieto, irritado e ansioso fazendo com que busque a calmaria no cigarro.

Deixar de fumar não é fácil. Segundo pesquisas, somente 3% dos fumantes conseguem abandonar o vício e o restante pode até conseguir parar durante um período, mas após esse volta a fumar. Acredita-se que a melhor forma para abandonar o vício é deixá-lo de uma só vez e não gradualmente como muitos fazem.

Droga

Intitulamos “droga” qualquer substância e/ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc.; um pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até mesmo uma inflamação, é uma droga. Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro e o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.

As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro, alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.

O que leva uma pessoa a usar drogas?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.

I AM, I CAN, I WILL(EU ESTOU, EU POSSO, EU IREI)

EU ESTOU -
Duas palavras, e no entanto
É um lugar incrível no qual estou.
É minha vida, e estou vivenciando.
Eu já estou aqui, olhe para mim!

Eu sou responsável pelas minhas ações,
E tudo que digo e faço.
Eu sou responsável pelo meu comportamento,
E como eu interajo com você.

EU POSSO -
Duas Palavras, e no entanto,
É um lugar incrível no qual estou.
É minha vida e eu posso vivê-la,
Viajando a terra, os céus e o mar.

Eu posso conseguir o respeito dos outros,
E ganhar suas amizades.
Eu posso fazer meu melhor cada dia,
E ajudar outras pessoas também.

EU IREI -
Duas palavras, e no entanto,
É um lugar incrível no qual estou.
É minha vida e eu irei vivê-la,
Eu serei alguém, apenas espere e veja.

Não mais uma criança, não um adulto,
Eu ainda sou um adolescente.
Mas não subestime meu valor,
Porque eu estou, eu posso, eu irei.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Extinção do trema

Desaparece em todas as palavras:
freqüente frequente
lingüiça linguiça
seqüestro sequestro
ATENÇÃO! O trema permanece em nomes como Müller ou Citröen.

Eliminação do hífen em alguns casos

O hífen não será mais utilizado nos seguintes casos:
1. Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente:
extra-escolar extraescolar
aero-espacial aeroespacial
auto-estrada autoestrada
2. Quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes serem duplicadas:
anti-religioso antirreligioso
anti-semita antissemita
contra-regra contrarregra
infra-som infrassom

Acento agudo no u forte

Desaparece o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar:
averigúe averigue
apazigúe apazigue
ele argúi ele argui
enxagúe você enxague você

Acento diferencial

Some o acento diferencial (aquele utilizado para distinguir timbres vocálicos):
pêlo pelo
pára para
pólo polo
pêra pera
côa coa

Acento agudo de algumas palavras paroxítonas

Some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas:
baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura

Acento circunflexo em letras dobradas

Desaparece o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos):
crêem creem
lêem leem
dêem deem
vêem veem

Acentuação dos ditongos das palavras paroxítonas

Some o acento dos ditongos (quando há duas vogais na mesma sílaba) abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte):
idéia ideia
bóia boia
asteróide asteroide
Coréia Coreia

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

5 inovações que podem mudar o mundo


Praticamente todo mundo já notou o passo acelerado em que o mundo se encontra, o que resulta em mudanças significativas em diversas áreas do conhecimento. Isso só é possível pelo envolvimento de pessoas que aderem a ideias inéditas e arriscadas.
Por conta do papel importante que as iniciativas desses indivíduos podem vir a ter na história em geral, o site PopularMechanics listou algumas inovações que começaram a “aparecer” em 2012 e que talvez mudem o mundo em um futuro próximo. 
Você está pronto para conhecê-las?

Viagem ao espaço e carros “verdes”

5 inovações que podem mudar o mundo 
Elon Musk é o dono de duas empresas que trabalham com transporte: a Space Exploration Technologies e a Tesla Motors. A primeira é a responsável por ser a primeira empresa a construir uma nave espacial, sendo que ela foi acoplada à Estação Espacial Internacional. 
Enquanto isso, a segunda construiu o primeiro carro sedan movido a motor elétrico. Explicando em outras palavras: se tudo der certo, Musk pode ser o responsável por carros “verdes” e por viagens realmente turísticas ao espaço. Seria muito legal, não é?

Robôs já podem andar

5 inovações que podem mudar o mundo 
Você pode achar que o ato de andar é algo muito fácil, mas os cientistas não descobriram todos os detalhes do processo, pois várias áreas do cérebro trabalham juntas — afinal de contas, é necessário coordenar visão, equilíbrio, entre outras coisas.
Apesar disso, os estudiosos Jessy Grizzle e Ann Arbor conseguiram fazer com que um robô aprendesse a andar e a correr. Dessa maneira, mais um “passo” foi dado para que as máquinas ficassem parecidas com os humanos, possibilitando a realização de diversas funções.

Próteses cada vez melhores

5 inovações que podem mudar o mundo 
Quando era apenas uma adolescente, Katherine Bomkamp se interessou pela dor-fantasma que diversas pessoas amputadas sentem. Por conta disso, ela acabou desenvolvendo próteses que esquentam os membros que foram feridos, o que diminui a sensação de desconforto.
A invenção tem sido cada vez mais refinada, sendo que até mesmo baterias solares foram incluídas. Com isso, Bomkamp está ajudando a construir próteses cada vez mais confortáveis e eficientes, facilitando a reabilitação de pessoas que perderam algum membro.

O computador mais poderoso do mundo

5 inovações que podem mudar o mundo
Uma equipe da empresa IBM — gigante da área da informática — construiu um supercomputador que foi considerado oficialmente a máquina mais poderosa do mundo. O nome desse “monstro” é IBM Blue Gene/Q Sequoia.
O desempenho desse computador é tão incrível que ele consegue realizar 16 quadrilhões de cálculos por segundo — sendo que o seu processador equivale ao de 2 milhões de laptops. Se os robôs já podem andar, este talvez seja o começo de um cérebro bastante eficiente.

Braços-robôs movidos pela mente

5 inovações que podem mudar o mundo 
Andrew Schawartz, que trabalha como neurobiólogo, passou 30 anos estudando uma maneira de fazer com que o cérebro comandasse membros robóticos. Em 2011, todo esse tempo de esforço foi compensado com um teste em que um tetraplégico conseguiu mover um braço-robô usando apenas a “força do pensamento”.
Agora, o objetivo é fazer com que os membros-robôs enviem sinais para o cérebro, como se imitassem o tato. Dessa maneira, o tratamento de fraturas na coluna ou até mesmo de amputações pode mudar drasticamente.
....
Agora, nós queremos saber: qual é a ideia que você acha que tem mais chances de mudar o mundo?


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/30860-5-inovacoes-que-podem-mudar-o-mundo.htm#ixzz28Hbfea66

Tecnologia deve acabar com as filas, afirma especialista

Se a tecnologia tornou os períodos de espera mais suportáveis – com joguinhos, internet e informação para animar o tempo perdido –, ela deve, muito em breve, extinguir as filas completamente. É o que afirma o Grupo Talkability, especializado em estudo de tendências e perspectivas para o mercado.
Mas calma, o varejo convencional não deve morrer, muito pelo contrário. De acordo com Fernando Figueiredo, presidente da consultoria, a tecnologia deve agilizar cada vez mais as compras e operações. Check-ins online e internet banking são apenas a ponta do iceberg de um mundo cada vez mais convergente.
Nas lojas, por exemplo, smartphones e tablets podem se transformar em meios de pagamento, com cada vendedor portando maneiras de permitir que o cliente acerte a compra digitalmente, sem a necessidade de filas no caixa. Além disso, perfis de redes sociais e hábitos online podem garantir segmentação, indicando setores especializados para atendimento direto.
Para Figueiredo, a única barreira para adoção de sistemas desse tipo é o próprio consumidor, que pode exibir resistência às novidades tecnológicas. Tudo, porém, é apenas uma questão de tempo.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/tendencias/30871-tecnologia-deve-acabar-com-as-filas-afirma-especialista.htm#ixzz28HaQcuMD

Cientistas desenvolvem lente especial que pode frear a miopia


De acordo com uma notícia publicada pelo site PHYS ORG, um grupo de pesquisadores norte-americanos desenvolveu um tipo de lente de contato que pode frear o progresso da miopia. Segundo a publicação, o novo material influencia a maneira como os olhos se desenvolvem, evitando que esses órgãos adotem um formato mais alongado.
A miopia é um distúrbio que dificulta a visualização de objetos que se encontram mais distantes, ocorrendo devido a uma curvatura mais acentuada nos olhos que faz com que as imagens sejam formadas antes de chegarem à retina. Além disso, a miopia também pode ser gradual, piorando com o passar do tempo.

Controle ocular

Segundo a publicação, os pesquisadores descobriram que, ao alterar a maneira como a luz é focalizada pela retina, é possível induzir a forma como os olhos são “moldados”. Assim, as lentes corretivas utilizam diferentes dioptrias em uma única lente para controlar o desenvolvimento desses órgãos, forçando-os a adotar uma curvatura menos acentuada ou evitando que o quadro de miopia progrida.
Os experimentos mostraram resultados bastante positivos ao reduzir a curvatura ocular que causa a miopia, e a nova lente de contato, dirigida principalmente para crianças, estará disponível em breve de forma comercial.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/30864-cientistas-desenvolvem-lente-especial-que-pode-frear-a-miopia.htm#ixzz28HZxf2Oz

Reduções de impostos nem sempre significam quedas nos preços


Cada notícia sobre isenção ou redução nos impostos para aparelhos eletrônicos é comemorada pelos fanáticos brasileiros. O problema é que essas mudanças dificilmente se refletem em reduções consistentes de preços para o consumidor final, apesar de representarem fortes incentivos para a indústria.

Para o consultor em finanças Marcos Crivelaro, entrevistado pelo site Olhar Digital, o motivo para isso é uma visão egoísta executada pelos produtores. De acordo com ele, a maioria das empresas chega ao Brasil esperando uma maior rentabilidade, sem pensar no panorama geral e privilegiar a inovação tecnológica do país.

Nem mesmo medidas que estipulam um teto no preço de equipamentos eletrônicos – como a Lei do Bem, que estabeleceu um valor máximo de US$ 200 (cerca de R$ 400) para laptops participantes – são respeitadas. Crivelaro alerta que esse tipo de parâmetro não existe nas novas resoluções, que incluirão smartphones e tablets nos benefícios governamentais. Quer dizer, é possível que os preços finais também não venham a diminuir.

O outro lado

A Motorola Mobility discorda dessa visão. De acordo com a companhia, a isenção do PIS/COFINS para celulares deve reduzir o valor de smartphones fabricados por aqui, como é o caso do Rarz HD 4G, recém-lançado. Apesar de não falar em preços exatos, a companhia informa que eles devem cair em breve.

Já para a Lenovo, o grande benefício é um aumento no portfólio de produtos. De acordo com o porta-voz da fabricante, uma baixa nos impostos significa a possibilidade de ampliação de infraestrutura e uma produção mais barata, permitindo a chegada de mais produtos e a utilização de mão de obra totalmente nacional nas fábricas da companhia.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/preco/30853-reducoes-de-impostos-nem-sempre-significam-quedas-nos-precos.htm#ixzz28HZSkAbH

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Poesia

 A poesia, ou gênero lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice." O sentido da mensagem poética também pode ser", ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.
Num contextomais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem.

 Permitem uma classificação dos poemas conforme as suas características. Por exemplo, o poema épico é, geralmente, narrativo, de longa extensão, eloquente, abordando temas como a guerra ou outras situações extremas. Dentro do género épico, destaca-se a epopeia. Já o poema lírico pode ser muito curto, podendo querer apenas retratar um momento, um flash da vida, um instante emocional.
Poesia é a expressão de um sentimento, como por exemplo o amor. Vários poemas falam de amor. O poema, é o seu sentimento expressado em belas palavras, palavras que tocam a alma. Poesia é diferente de poema. o Poema é a forma que se está escrito e a poesia é o que dá a emoção ao texto.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Barbarismo

Barbarismo

Barbarismo, peregrinismo ou estrangeirismo (para os latinos qualquer estrangeiro era bárbaro) é o uso de palavra, expressão ou construção estrangeira no lugar de equivalente vernácula.
De acordo com a língua de origem, os estrangeirismos recebem diferentes nomes:
  • galicismo ou francesismo, quando provenientes do francês (Pais de Gália, antigo nome da França);
  • anglicismo, quando do inglês;
  • castelhanismo, quando vindos do espanhol;
Ex:
  • Mais penso, mais fico inteligente (galicismo; o mais adequado seria "quanto mais penso, (tanto) mais fico inteligente");
  • Comeu um roast-beef (anglicismo; o mais adequado seria "comeu um rosbife");
  • Eles têm serviço de delivery. (anglicismo; o mais adequado seria "Eles têm serviço de entrega").
  • Premiê apresenta prioridades da Presidência lusa da UE (galicismo, o mais adequado seria Primeiro-ministro)
  • Nesta receita gastronômica usaremos Blueberries e Grapefruits. (anglicismo, o mais adequado seria Mirtilo e Toranja)
  • Convocamos para a Reunião do Conselho de DA's (plural da sigla de Diretório Acadêmico). (anglicismo, e mesmo nesta língua não se usa apóstrofo 's' para pluralizar; o mais adequado seria DD.AA. ou DAs.)
  • Irei ao toilette (galicismo, o mais adequado seria Banheiro).
Há quem considere barbarismo também divergências de pronúncia, grafia, morfologia, etc., tais como "adevogado" ou "eu sabo", pois seriam atitudes típicas de estrangeiros, por eles dificilmente atingirem alta fluência no dialeto padrão da língua.
Em nível pragmático, o barbarismo normalmente é indesejável porque os receptores da mensagem frequentemente conhecem o termo em questão na língua nativa de sua comunidade linguística, mas nem sempre conhecem o termo correspondente na língua ou dialeto estrangeiro à comunidade com a qual ele está familiarizado. Em nível político, um barbarismo também pode ser interpretado como uma ofensa cultural por alguns receptores que se encontram ideologicamente inclinados a repudiar certos tipos de influência sobre suas culturas. Pode-se assim concluir que o conceito de barbarismo é relativo ao receptor da mensagem.
Em alguns contextos, até mesmo uma palavra da própria língua do receptor poderia ser considerada como um barbarismo. Tal é o caso de um cultismo (ex: "abdômen") quando presente em uma mensagem a um receptor que não o entende (por exemplo, um indivíduo não escolarizado, que poderia compreender melhor os sinônimos "barriga", "pança" ou "bucho").

Ambiguidade

Ambiguidade é a possibilidade de uma mensagem ter dois sentidos. Ela geralmente é provocada pela má organização das palavras na frase. A ambiguidade é um caso especial de polissemia, a possibilidade de uma palavra apresentar vários sentidos em um contexto.
Exemplos:
  • "Onde está a vaca da sua avó?" (Que vaca? A avó ou a vaca criada pela avó?)
  • "Onde está a piranha da sua mãe?" (Que piranha? A mãe ou a piranha criada pela mãe?)
  • "Este líder dirigiu bem sua nação"("Sua"? Nação da 2ª ou 3ª pessoa (o líder)?)
  • "Antes ele andava de Lotação, hoje não anda mais"("Não anda porque"? Adquiriu uma deficência ou porque comprou um automóvel?
Obs 1: O pronome possessivo "seu(ua)(s)" gera muita confusão por ser geralmente associado ao receptor da mensagem.
Obs 2: A preposição "como" também gera confusão com o verbo "comer" na 1ª pessoa do singular.
A ambiguidade normalmente é indesejável na comunicação unidirecional, em particular na escrita, pois nem sempre é possível contactar o emissor da mensagem para questioná-lo sobre sua intenção comunicativa original e assim obter a interpretação correta da mensagem.


Cacofonia

Cacofonia, cacófato ou cacófaton, é o nome que se dá a sons desagradáveis ao ouvido formados muitas vezes pela combinação do final de uma palavra com o início da seguinte, que ao ser pronunciadas podem dar um sentido ridículo, como: por cada; boca dela; vou-me já; ela tinha; como as concebo; essa fada; aquele guri lá e amigos unidos.
A cacofonia pode constituir-se em um dos chamados vícios de linguagem, e devem ser evitados, tanto na linguagem coloquial quanto na escrita.


Esta é uma lista de alguns exemplos de cacófatos (cacofonia) usados na língua portuguesa. Cacófato é um vício de linguagem, que gera sons desagradáveis numa oração por sílabas na escrita ou na fonética.
Cacófato Oração correta
O nosso hino é muito elegante. O hino nacional é muito elegante.
A empresa é dirigida pela Dona Maria. Dona Maria dirige a empresa.
E depois, acabou-se tudo. Tudo se acabou, depois disso.
A cerca dela está na despensa da fazenda. A sua cerca está na despensa da fazenda.
Eu vi ela na viela. Eu a vi na viela.
Meu coração por ti gela. Meu coração fica gelado por ti.
O irmão pôs a culpa nela. O irmão lhe pôs a culpa.
Desde então, não fez mais isso. Até agora, nunca mais fez isso.
Não sabia que você faria isso por tal simples coisa. Não sabia que você faria isso por uma simples coisa.
Ele tem pouca fé em Deus. Ele não tem muita fé em Deus.
Ele tem fé demais em tirar uma nota boa. Ele tem muita fé por tirar uma nota boa.
Ela tinha poucos materiais. Tinha poucos materiais.
Estava com uma mão na cabeça. Estava uma de suas mãos na cabeça.
Custa um real por cada limão. Cada limão custa um real.
Vou-me já. Eu já vou.