Barbitúricos são substâncias utilizadas, desde o início do século XX,
para o tratamento da ansiedade e agitação de pacientes, principalmente
por indivíduos com problemas psiquiátricos. Produzidos a partir do ácido
malônico e da ureia, agem no sistema nervoso central, podendo causar
sono ou relaxamento, dependendo da dosagem ministrada.
O surgimento de outras drogas, como as benzodiazepinas, e seu uso
indiscriminado por determinados indivíduos, causando diversos casos de
morte por parada cardíaca, insuficiência renal, complicações pulmonares e
também suicídios; fizeram com que seu uso, hoje, fosse bastante
restrito.
Atualmente, os classificamos como: barbitúricos de longa ação (de oito a
dezesseis horas), estes utilizados no tratamento de epilepsia, úlceras
pépticas e hipertensão arterial; de ação média (quatro a seis horas),
ministradas para o tratamento de insônias; e barbitúricos de curta ação
(imediata), utilizados como anestésicos e/ou sedativos.
A dosagem indicada, geralmente, se limita a 100 e 200 miligramas ao dia.
Dosagens que ultrapassam tais valores, utilizadas por período contínuo,
propiciam a tolerância, causando também dependência física e
psicológica, e problemas como anemia, depressão, falta de coordenação
motora, irritabilidade e confusão mental; sendo que, aliados ao álcool e
a anfetaminas, o risco de morte é muito alto.
Os sintomas da abstinência incluem ansiedade, sudorese, perda de
apetite, hiperatividade, convulsões, paranoia, câimbras, dentre outros; e
podem durar até duas semanas. Esta situação requer tratamento médico e
hospitalização.
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