O ópio é um suco espesso extraído dos frutos imaturos de
várias espécies de papoulas soníferas, utilizado como narcótico. Planta
essa que cresce naturalmente na Ásia, sendo originária do Mediterrâneo e
Oriente Médio.
O ópio tem um cheiro característico, que é desagradável, sabor amargo e
cor castanha. É utilizado pela medicina como analgésico.
Os principais alcalóides do ópio são: a morfina, a codeína, a tebaína, a papaverina, a narcotina e a narceína.
O cultivo da planta é legal, serve de fonte de matéria-prima em
laboratórios farmacêuticos. Porém, grande parte das plantações é ilegal,
sua produção é destinada ao comércio clandestino de ópio e heroína. No
mercado ilegal o ópio é vendido em barras ou reduzido a pó e embalado em
cápsulas ou comprimidos.
O uso do ópio foi espalhado no Oriente, mascado ou fumado. Esse provoca
euforia, dependência física, seguida de decadência física e intelectual.
Os efeitos físicos decorrentes da utilização do ópio são: náuseas,
vômitos, ansiedade, tonturas e falta de ar. O efeito dura de três a
quatro horas.
O ópio provoca dependência no organismo. O dependente fica magro, com a
cor amarela e tem sua resistência às infecções diminuída.
Devido a grave dependência que o ópio causa, o usuário pode morrer em
razão da síndrome de abstinência. A crise de abstinência inicia-se
dentro de doze horas, aproximadamente, apresenta-se de várias formas,
ocorrendo desde bocejos até diarréias, passando por rinorréia,
lacrimação, suores, falta de apetite, pele com arrepios, tremores,
câimbras abdominais, insônia, inquietação e vômitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário