O clorofórmio, conhecido também por triclorometano, é
um líquido incolor e volátil que produz efeito anestésico, por ser
muito volátil absorve calor da pele. O que ocorre é que com a
temperatura reduzida, os nervos sensitivos não exercem suas funções e a
sensação de dor também é diminuída.
Descoberto em 1831, o clorofórmio substituía o álcool
por provocar euforia e desinibição. Foi utilizado como anestésico em
cirurgias e partos.
O que fez com que os médicos o abandonassem como
anestésico em cirurgias e partos foi a comprovação de que esta droga
poderia ocasionar morte súbita por depressão circulatória.
O clorofórmio produz dependência e suas principais vias de contato compreendem a ingestão, a inalação e o contato dérmico.
Se ingerido pode causar queimadura na boca e garganta, dor no peito e vômito, em grande quantidade pode ser letal.
Provoca irritação à pele, olhos e trato respiratório.
Atinge o sistema nervoso central, rins, sistema cardiovascular, e
fígado. Pode causar câncer dependendo do nível e da duração da
exposição.
O clorofórmio é usado ilegalmente por um grande
número de meninos de rua e estudantes de primeiro e segundo graus, por
ser volátil, evapora à temperatura ambiente, sua inalação é facilitada; é
popularmente conhecido como “loló”, “cola de sapateiro”, “cheirinho” e
“lança perfume”.
A inalação do clorofórmio causa desde excitação,
euforia, impulsividade, agressividade, confusão, desorientação, visão
embaralhada, perda de autocontrole, alucinação, sonolência,
inconsciência até convulsões, decorrentes de estágios mais graves onde
há intoxicação.
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