Por longos e longos anos as pessoas foram ensinadas que o cigarro
somente provocaria reações no organismo após um grande período de uso,
porém estudos recentes desmentem tais ensinamentos e assustadoramente
mostram a real força do cigarro no organismo. Este, composto por tabaco
seco enrolado por um fino papel que se queima após ser aceso, provoca
rápidas reações no corpo do homem.
Segundo estudiosos, cerca de 10% dos fumantes que colocam o primeiro
cigarro na boca já apresentam reações significativas no organismo que
provocam a dependência por um período de até dois dias depois, idéia que
se aplicava somente aos fumantes de longa data. O curioso é que um
cigarro consegue suprir, em fumantes iniciantes, a necessidade do
organismo em relação à droga por até uma semana, o que não acontece com
fumantes de longa data.
Intrigantemente, a nicotina presente em um só cigarro consegue aumentar a
produção de hormônios receptores no lobo frontal do cérebro, no
hipocampo e no cerebelo que envolve a memória a longo prazo. Dessa
forma, dois dias após ter fumado um único cigarro um indivíduo passa a
ter necessidades da droga no organismo. A manifestação da dependência à
droga ocorre por causa das adaptações que o organismo faz para recebê-la
na busca por manter seu equilíbrio químico e funcional.
Com o decorrer do tempo, as pessoas tendem a necessitar de um novo
cigarro em um curto período, ou seja, em um prazo de duas horas o
organismo já deixa o indivíduo inquieto, irritado e ansioso fazendo com
que busque a calmaria no cigarro.
Deixar de fumar não é fácil. Segundo pesquisas, somente 3% dos fumantes
conseguem abandonar o vício e o restante pode até conseguir parar
durante um período, mas após esse volta a fumar. Acredita-se que a
melhor forma para abandonar o vício é deixá-lo de uma só vez e não
gradualmente como muitos fazem.
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