Assim, a companhia está arquitetando planos para a construção de aeronaves adequadas para a mineração espacial que poderiam entrar em ação daqui até dez anos. Entre as ideias apresentadas até o momento está a criação de aeronaves robóticas para avaliação de baixo custo — já que estes dispositivos devem custar cerca de 10 milhões de dólares cada e seriam lançados juntamente com outros satélites até a órbita baixa da Terra.
Infelizmente, mais detalhes técnicos quanto às naves mineradoras e a forma que elas irão extrair os recursos no espaço ainda não foram divulgados pela Planetary Resources. No entanto, este projeto ousado levantou alguns questionamentos quanto à capacidade que teríamos em explorar ainda mais o espaço. Com os recursos que temos hoje, isso seria realmente possível? E valeria a pena o investimento?
O futuro da exploração espacial
Segundo o que foi reportado pelo site POPSCI, não haveria nenhum grande motivo para duvidarmos da capacidade da Planetary Resources de atingir os objetivos propostos.Primeiramente, a companhia tem a base que precisa para colocar seus planos em prática: apoio financeiro maciço. Muitos proprietários e empresários que acreditam no futuro da empresa possuem grandes fundos, que podem ser empregados para que as metas saiam do papel
Além disso, o Instituto para Estudos Espaciais (ou KISS) divulgou um relatório que mostrava as possibilidades de “capturar” um asteroide no espaço profundo e trazê-lo para um local mais acessível, como em zonas nas quais a gravidade entre dois grandes corpos (como a Terra e a Lua) o deixe um pouco mais estável.
A análise apontou que tal método de estabilização de asteroides seria seguro (se algo saísse errado, o corpo seria enviado para a Lua e não para a Terra), e que a tecnologia atual, no ritmo que está sendo aperfeiçoada, nos permitiria ter acesso a um asteroide de 500 toneladas em 2025 pelo preço de 2,6 bilhões — valor que poderia ser facilmente recuperado e excedido pelos recursos que seriam extraídos.
A análise apontou que tal método de estabilização de asteroides seria seguro (se algo saísse errado, o corpo seria enviado para a Lua e não para a Terra), e que a tecnologia atual, no ritmo que está sendo aperfeiçoada, nos permitiria ter acesso a um asteroide de 500 toneladas em 2025 pelo preço de 2,6 bilhões — valor que poderia ser facilmente recuperado e excedido pelos recursos que seriam extraídos.
“Ao infinito e além!”
Além dos minerais preciosos, a água presente em alguns asteroides abriria caminho para a expansão da exploração espacial, já que permitiria o acesso a esse elemento vital em outros pontos do universo.
A NASA também possui interesse em explorar asteroides e, por isso, está treinando astronautas para uma possível missão na década de 2020. A equipe será enviada a uma distância recorde da Terra: mais de 480 milhões de quilômetros. A agência americana tem planos de explorar a superfície de um asteroide, procurar minerais e até mesmo destruí-lo caso seja uma ameaça para o planeta
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